SEQUÊNCIA GERAL DE EVENTOS
Observamos que muitas tentativas humanas de datar e determinar com absoluta precisão histórica como e quando ocorreriam os principais eventos escatológicos profetizados na Palavra, terminaram em fracassos.
Entendemos que isso ocorre em função da finalidade das profecias bíblicas.
As profecias visam fornecer àqueles que obedecem a Palavra uma idéia geral de como e quando ocorrerão esses eventos, para que a geração que os vivenciar possa, no momento certo, identificá-los e saber com exatidão o que está para ocorrer.
As profecias bíblicas não são uma “agenda” de acontecimentos futuros pré-datados, mas uma revelação para que os servos do Senhor não sejam surpreendidos.
Não obstante esse princípio, percebemos que existe uma seqüência lógica de acontecimentos.
Cremos que é dever de todo servo do Senhor ter uma noção da ordem ou seqüência dos eventos profetizados, os quais foram revelados precisamente com essa finalidade:
servir de esclarecimento e fonte de conhecimento para nós.
Por exemplo, em Apocalipse 17:13 está revelado que, num determinado momento, os 10 chifres entregarão sua soberania à besta. J
á em Apocalipse 13:5, está revelado que a besta terá autoridade mundial durante 42 meses.
Então, é lógico afirmar que antes desses 42 meses, é necessário que os 10 chifres já estejam consolidados, pois serão eles que entregarão a soberania política mundial à besta, sob influência direta de satanás (Apocalipse 13:2).
Daremos a seguir uma seqüência de eventos em ordem cronológica, abrangendo não somente o período tribulacional, mas também o período imediatamente anterior à tribulação.
Novamente, alertamos que o nosso objetivo não é o de apresentar uma seqüência infalível e perfeita de como os acontecimentos se darão, e sim o de fornecer a você uma base de comparação entre as profecias e os acontecimentos globais, oferecendo um cenário geral.
Esperamos que este artigo seja, de alguma forma, útil para aqueles que estudam as profecias e levam a sério o que está expresso na Palavra de Deus.
Anelamos que, quando esses eventos ocorram, você possa relacioná-los apropriadamente ao momento profético que estiver vivendo. No presente momento, cremos que já estamos vivendo aquilo que Jesus denominou de “princípio de dores” (Mateus 24:8), com a ocorrência cada vez mais profunda e sistemática de conflitos, terremotos e fomes em todo o mundo, o que está em perfeita relação com os 4 primeiros selos do Apocalipse (Apocalipse 6:1-8). O princípio de dores se prolongará até a grande tribulação.
1. PREGAÇÃO DO EVANGELHO A TODAS AS NAÇÕES (Mateus 24:14)
A pregação das boas novas começou na Judéia, Samaria e se estendeu até os confins da Terra.
Essas boas novas, de acordo com o Senhor, serão pregadas em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Colocamos, então, a pregação do Evangelho como o primeiro item dessa ordem seqüencial de eventos, indicando que, quando o Evangelho houver sido pregado a todas as nações, então já estaremos no fim do atual sistema e nos dias que antecedem a gloriosa volta do Senhor.
Lembramos que o Evangelho será pregado até mesmo nos dias tribulacionais (Apocalipse 14:6). Então, o sinal da pregação do Evangelho deve ser entendido nessa dualidade.
Ao mesmo tempo em que nos indica quando estaremos entrando nos dias que antecedem a volta de Cristo, esse sinal da pregação se estenderá literalmente até o fim, que será o dia da gloriosa vinda do Senhor.
2. COLAPSO INTERNACIONAL (I Tessalonicenses 5:2-3)
Entendemos que, para que haja uma reestruturação que permita o domínio mundial por parte de um único sistema, é necessário que a atual supremacia dos EEUU se enfraqueça ou seja extinta.
Ataques terroristas de grandes proporções, cataclismos, crises financeiras globais e outros fatores podem ocorrer de forma devastadora em qualquer país e estes fatores, aliados ou não à extinção hegemônica dos EEUU, poderão gerar um colapso político-financeiro sem precedentes no mundo moderno.
Uma coisa é certa: é necessário que toda posição hegemônica e toda superpotência perca sua supremacia em função do futuro sistema global que será instaurado quando os 10 chifres entregarem seu domínio à besta.
3. FORMAÇÃO DOS 10 CHIFRES (Apocalipse 17:12-17)
Cremos que estamos às portas da consolidação dos 10 chifres. Trabalhamos com 3 hipóteses possíveis: A transformação do G-8 em G-10, a reestruturação do Conselho de Segurança da ONU ou o reordenamento global em 10 grandes blocos de países.
Talvez, a configuração dos 10 chifres ocorra num cenário de colapso mundial sem precedentes.
4. O SURGIMENTO DO ANTICRISTO (Daniel 11:21-23)
Não devemos confundir a revelação do anticristo, ocasião na qual esse ser se revelará em toda sua expressão maligna, com o surgimento do anticristo, o qual se dará num período anterior.
Não faz sentido um líder surgir num dia e governar o mundo imediatamente no outro.
Entendemos que, mesmo antes do período tribulacional de 7 anos, o anticristo surgirá no cenário internacional, como uma "excelente" opção de liderança para a necessidade global de paz e segurança.
Cremos que, em seu surgimento inicial, o anticristo está envolvido em alianças (muito provavelmente um pacto envolvendo Israel e Autoridade Palestina ou entre a União Européia e países árabes produtores de petróleo) e em lisonjas, mostrando uma grande aptidão de negociação, diplomacia e convencimento.
Muito provavelmente o Templo judeu será reconstruído nessa época e o anticristo terá um papel importante nas negociações.
A aliança revelada em Daniel 9:27 se encaixa nesse contexto e será o clímax da capacidade negociadora da besta.
A máscara só cairá depois, em plena tribulação, como veremos mais adiante. Por isso, é importante estar alerta diante desses acontecimentos prévios.
5. CONTROLE PAULATINO E GRADUAL
Cremos que, antes da instauração oficial e institucional da marca da besta, a qual se dará no começo da grande tribulação de 3 anos e meio (Apocalipse 13:11-18), o controle sobre as pessoas, tanto no aspecto de identificação, como de movimentação financeira e rastreamento, será adotado gradualmente por várias nações ou até mesmo por grupos de nações.
Em muitos países já existem projetos pilotos para uma reestruturação dos métodos de identificação e monitoramento dos cidadãos, utilizando diversas tecnologias, como o microchip, a biometria, etc. Cremos que há um condicionamento paulatino e gradual da população para que, em determinado momento, as pessoas aceitem sem maiores questionamentos métodos de identificação e monitoramento invasivos.
Atualmente, muitos já estão abertos á idéia de abrir mão de algumas liberdades individuais e da privacidade, para viver em paz e segurança.
Deixamos claro que essa adoção paulatina de mecanismos e tecnologias de controle sobre a população não é a marca da besta em si.
A marca ou sinal da besta só será adotado no começo da grande tribulação de 3 anos e meio e virá acompanhado de uma aceitação e adoração espiritual intrínseca, muito provavelmente envolvida em assombrosas aparições e engano espiritual mundial.
Mesmo assim, conclamamos a nossos leitores a não usarem nem aceitarem nenhum método de identificação ou controle que permita a localização instantânea daquele que o possui, principalmente se estivermos diante da adoção de algum mecanismo que tenha que ser colocado em nosso corpo (!)...
A razão é simples: Mesmo não sendo ainda o momento da marca da besta, a possibilidade de rastreamento de qualquer pessoa que esteja decidida a não adotar a marca da besta nem a adorá-la, ficará dificultada se, desde já, não aceitarmos em nosso corpo qualquer mecanismo de rastreamento.
Aqueles que aceitarem esses mecanismos, correm o alto risco de se tornarem, num futuro muito próximo, alvos fáceis do sistema maligno da besta.
6. INVASÃO DE GOG (Ezequiel 38 e 39)
Cremos que, logo no início do período tribulacional de 7 anos, ocorrerá uma invasão contra Israel, promovida pelo "rei do norte", juntamente a vários países aliados.
Há fortes indícios proféticos para sustentar que a invasão de Gog profetizada por Ezequiel é diferente daquela descrita em Apocalipse 20, e se refere à Rússia e aliados.
Entendemos que, diante da queda da supremacia americana e dos acordos feitos entre a besta (ainda não revelada como tal) e os países do Oriente Médio (grandes produtores de petróleo), a Rússia decidirá atacar Israel de surpresa.
O profeta Ezequiel nos mostra que Gog e seus exércitos serão sobrenaturalmente derrotados.
7. A REVELAÇÃO DO ANTICRISTO (II Tessalonicenses 2:3, Apocalipse 13:5)
O anticristo só será revelado como tal a partir do começo da grande tribulação, a qual durará 3 anos e meio e, afinal da qual, Jesus voltará para encontrar-se com a Sua Igreja, derrotar a besta e seu sistema e instaurar o Milênio.
A partir do momento de sua revelação plena, o anticristo perseguirá frontalmente a Igreja, exigirá ser adorado, instituirá a marca da besta, tudo isso com o apoio e a colaboração nefasta do falso profeta.
Cremos que o evento que dará início à grande tribulação será a abominação desoladora, profetizada por Daniel e ratificada por Jesus (Daniel 11:31, Mateus 24:15).
OBS: Este estudo foi atualizado em 24/03/10, ja acontecerão outras coisas!