Os magníficos projetos de construção e as vastas exigências de exército forçaram tanto a economia israelita que mesmo os imensos rendimentos de Salomão provaram ser insuficientes para financiar o programa, de forma que certa vez ele teve de ceder 20 cidades galiléias à fenícia como pagamento por madeira e ouro necessários (1Rs 9.10-14).
Seguindo o costume dos monarcas orientais, Salomão tinha um vasto harém, e tentava promover uma atitude amigável internacionalmente casando-se com princesas da maioria das nações circunvizinhas, inclusive os egípcios.
De tal modo foi o coração de Salomão foi pervertido por essas mulheres que ele chegou a adorar os falsos deuses, como Astarote, dos sidônios, Moloque, dos amonitas, e Camos dos moabitas, aos quais edificou templos em Jerusalém (1Rs 11.1-8; Ne 13.26).
Salomão se deixou envolver pela idolatria e os seus pecados trouxeram o castigo anunciado (2Sm 5 7.14; 1Rs 11.9-13), e apareceram os inimigos (1Rs11.14-40), enevoando seus últimos dias.
Vemos entrar na história a figura de Jeroboão, um efraimita de Zerete, filho de Nebate, servo de Salomão.
Ele ao encontrar-se com o profeta Aías, ouve dele a profecia de que receberia dez das tribos de Israel para ser rei , por causa da ira de Deus sobre os pecados cometidos por Salomão.
Ao fim dos quarenta anos que reinou sobre todo o Israel, morre Salomão e é sepultado na Cidade de Davi, seu pai; e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.