Um acontecimento envolvendo uma autoridade romana, Sérgio Paulo, procônsul de Chipre por volta de 47 E. C., lança luz sobre o assunto. A Bíblia o descreve como “homem inteligente”. Ele buscava a verdade. Por isso pediu que Saulo de Tarso, cidadão romano, conhecido também como o apóstolo Paulo, lhe falasse sobre Deus e o cristianismo. Entretanto, um “mago” ou feiticeiro, chamado Elimas, estava presente e começava a se opor a Paulo, sem dúvida apercebido de que a mensagem de Paulo podia enfraquecer sua própria influência sobre o procônsul e sua reputação, por causa de seus poderes ocultos.
Paulo virou-se para Elimas e claramente identificou quem estava atrás de seus poderes ocultos, dizendo: “Filho do diabo, inimigo de toda religião verdadeira, por que não páras de torcer os caminhos direitos do Senhor?” (Atos 13:6-10, Jerusalem Bible, católica) De modo que o apóstolo Paulo mencionou o “diabo”, uma pessoa espiritual, iníqua, como o poder atrás daquele feiticeiro. Alguns acham difícil de crer na existência de tal criatura.
Mas, há testemunho ocular para a sua existência. O Senhor Jesus Cristo procedeu do domínio espiritual, e com a convicção derivada de conhecimento pessoal, falou sobre “o Diabo”, também chamado “Satanás”. Quanto à origem de Satanás, Jesus explicou: “Não permaneceu firme na verdade, porque não há nele verdade . . . é mentiroso e o pai da mentira.” (João 8:44; Luc. 10:18) De modo que, antigamente, esta criatura espiritual estava “na verdade”. Mas, aborrecendo-se sob a autoridade de Deus, de decidir o que é “verdade” e exigir submissão a ela, o prospectivo Satanás preferiu deixar o desejo de poder e independência vencer a sua sabedoria. — Tia. 1:13, 14; veja Ezequiel 28:13-17.
Daí, este “Diabo” passou a engodar outros ao mesmo proceder. Seu primeiro ato flagrante foi mentir contra Deus, estabelecendo assim o padrão de seus métodos até agora. Esta mentira resultou na morte do primeiro casal humano e constituiu o Diabo em “homicida quando começou”, bem como em “pai da mentira”. — Gên. 3:1-5, 13; Rev. 12:9.
De modo similar, a história bíblica registra que outros “filhos de Deus”, anjos, escolheram ser independentes de Deus. Eles têm poder e influência sobre a mente e a vida de pessoas vulneráveis, até mesmo a capacidade de “possuir” ou “obsediar” humanos ou animais, e usar objetos inanimados para seus fins enganosos. — Mat. 12:43-45; Luc. 8:27-33.
Os próprios que se envolvem em práticas ocultas reconhecem que há perigo nisso. O livro Descobrimentos Psíquicos Atrás da Cortina de Ferro (em inglês) noticiou a extensa pesquisa científica, russa, da PES e de outras faculdades psíquicas. Ilustrando o perigo que há mesmo neste tipo de investigação, os autores disseram: “Há uma advertência que qualquer pessoa envolvida neste trabalho científico sempre dá — a PES não deve ser tratada levianamente. Pode ser perigosa até mesmo na operação de algo tão simples como uma prancheta Ouija. Vimos alguns dos efeitos.”
Por que há tal perigo? Um motivo é fornecido por Ed Warren, considerado perito destacado em ocultismo: “Usar a prancheta Ouija, realizar sessões espíritas ou praticar PES . . . são convites a espíritos malignos e a eventual possessão por tais espíritos.”
Mas, por que há todas estas variações estranhas e aparentemente contraditórias no ocultismo? Por que são algumas delas flagrantemente más, outras boas e ainda outras, o resultado de meros caprichos? Há realmente um único objetivo, que só a Bíblia revela
Arranjo: Jefferson
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