O AMOR AO DINHEIRO
Quantas vezes você já ouviu falar que curandeiros ou médiuns espíritas oferecem seus serviços gratuitamente ao povo? Jesus disse aos seus discípulos:
“De graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:7, 8) Dá-se isso entre os que praticam o espiritismo? Em certo país, no sul da África, o feiticeiro ou curandeiro chega à casa e asperge uma mistura de cinzas, ervas e água em volta dela, talvez fazendo cruzes na porta e até mesmo “fechando o corpo” da família com alguma mistura. Faz-se isso em expressão de bondade, grátis? Não; antes, em troca desta suposta proteção contra o dano causado por espíritos invisíveis, o feiticeiro cobra tanto dinheiro do dono da casa, como este ganha em três ou quatro semanas de trabalho.
45 Em outras regiões, os feiticeiros tomam certos objetos e realizam ritos místicos com eles, a fim de encantá-los. Daí, deixam-nos deliberadamente em caminhos, para que sejam apanhados pelas pessoas.
Os que fazem isso, amiúde ficam temerosos de sofrerem então dano, e vão recorrer ao feiticeiro em busca de ajuda. Mas a ajuda precisa ser paga, e os feiticeiros recebem assim seu dinheiro. Acha que é certo fazer isso?
46 Lá nos tempos bíblicos, evidenciou-se a mesma ganância nos envolvidos com o espiritismo. O apóstolo Paulo, enquanto estava na cidade de Filipos, foi continuamente importunado por uma escrava possessa por um “demônio de adivinhação”.
Finalmente, Paulo ordenou ao demônio que ‘saísse dela’, e o espírito a abandonou. Paulo fez isso inteiramente grátis, sem pedir ou aceitar pagamento. Mas os amos da moça, em vez de se sentirem felizes, ficaram irados e mandaram Paulo ser lançado na prisão. Por quê?
A Bíblia nos diz que foi porque haviam conseguido “muito ganho” com as adivinhações da moça. — Atos 16:16-24.