Você mencionou antes que já haviam ocorrido tentativas contra sua vida. Aproximadamente quantas delas foram físicas?
Creio que entre 10 e 12.
Puxa!
Talvez 10.
E quantas foram metafísicas ou ataques espirituais?
Oh, nunca deu para contar. Quero dizer, acontece constantemente, se não todos os dias, pelo menos todas as semanas. Bem, metafísica é uma palavra ampla. Estou me referindo basicamente a algum tipo de maldição. Algum tipo de ataque energético de natureza maligna. E aprendemos ao longo dos anos só a orar, diariamente, pedindo que Yahweh nos proteja. Nos revestimos com a armadura de Deus, nos cobrimos e cobrimos nossa casa e nossa família com o sangue de Jesus. E, você sabe, 99% dessas coisas são derrubadas. Mas, eventualmente, uma acaba nos atingindo. Acho que é para nos manter em humildade.
E você nos daria alguns detalhes de algumas tentativas físicas contra sua vida?
Bem, acho que já mencionei a tentativa de me envenenar com o material em minha testa. Já levamos tiro. Já fomos atacados por lobisomem.
Conte sobre o tiro.
Bem, estávamos dirigindo por uma estrada e um tiro atingiu a janela do caminhão que eu estava dirigindo e, felizmente, eu estava usando (risos) — sabe, é assim que coisas estranhas acontecem, eu tinha um fetiche estranho: gosto, quando estou de bobeira, de usar macacão. Faz parte da imagem de pregador informal. De qualquer forma, eu estava dirigindo, vestindo um macacão e a bala bateu na fivela do macacão, bem aqui (Bill mostra a altura, próximo ao peito).
Sério?
Quebrou a fivela. E me deixou com uma enorme contusão no peito. Obviamente, teria atingido diretamente meu coração, ou bem próximo.
Uau!
E foi feito por uma pessoa que estava dirigindo na outra mão. Eu só
encostei o carro e — GASP — porque senti que algo tinha me atingido com força no peito.
Então foi um tiro certeiro. Quando falou que tinha levado um tiro, pensei que havia sido uma tentativa fracassada, que haviam errado o alvo.
Não, não.
Puxa!
E então houve outra vez na qual estávamos dirigindo. Era tarde e
costumávamos a dormir fora do emprego quando saiamos de Seattle e estávamos a uns 8km da cidade. E depois do trabalho estávamos indo para cidade. Estávamos indo a 80km/h e chovia, era Seattle, naturalmente (risos). Estava escuro e, ao dirigir, percebi duas coisas. Primeiro: havia um anjo muito alto em pé na estrada assim, há mais de um metro do chão.
Era físico?
Sim, bem, pareceu ser para mim. Como um cara grandão em uma túnica branca.
Alto quanto?
Bem, é difícil dizer, estava a cerca de 100m de distância. Mas parecia ser bem alto. Segundo: notei que os faróis que vinham para mim na direção contrária pareciam sutilmente obscurecidos. Então algo me disse: “Pare! Pise no freio!” Então parei e pressionei os freios! Vinha outro veículo atrás de mim e não entendeu o que houve, provavelmente não viu o anjo e passou por mim. Era uma BMW novinha em folha. E acontece que havia uma árvore enorme caída no chão, e que não dava para ver, ela estava um pouco suspensa por causa dos galhos, e quando o rapaz passou por ela, toda a parte de cima da sua BMW novinha foi arrancada. Mas, felizmente, ele não se machucou.
Mas teria machucado você, porque você estava mais alto, em um caminhão.
Sim, teria me machucado porque estava mais baixo que eu, pois eu estava em um veículo mais alto. Apenas agradeço a Deus por isso.
Puxa!
Mencionei também um ataque de lobisomem. Suponho que o outro tenha sido o mais interessante, do pondo de vista do que Deus faz para nos livrar, Certa vez meus pais vieram nos visitar e saímos com eles para mostrar a cidade. Nós os estávamos levando para o Monte Ranier, acho que era parte de trás Monte Ranier, uma estrada estreitinha. E, de repente, quando estávamos dirigindo, um caminhão veio em nossa direção. Veio deliberadamente para a nossa pista. E quando um caminhão vira, a traseira ainda continua na pista anterior, porque ele é muito grande. Então não havia para onde ir. Só deu tempo para... Agora, não sei se foi um atentado contra nossa vida, ou se ele dormiu ao volante, mas obviamente poderia ter sido fatal. E, como estava dizendo, meu pai estava comigo no banco da frente e Sharon com a minha madrasta no banco de trás, e eu clamei ao Senhor. E quando pareceu que íamos bater... WHOOSH! E atravessamos por dentro do caminhão, ilesos.
Uau!
Era como se não fossemos matéria.
Uau!
Atravessamos o caminhão, como um espírito atravessa uma parede.
Foi como se as nossas moléculas e as do caminhão se misturassem por um instante. Consigo até me lembrar de ver a engrenagem do caminhão. (soluço!) Quando passamos por ele.
Incrível!
Foi a experiência mais estranha da minha vida. Nunca me esquecerei da cara do meu pai. Porque não acho que as esposas atrás sequer perceberam o que aconteceu. Meu pai olhou para mim e disse: “Não quero falar sobre isso” e nunca mencionou o que houve... porque foi demais para ele... ele era um bom católico e não estava acostumado a ver pessoas se desmaterializando. Então foi mesmo uma bênção, porque, caso contrário, teríamos virado panqueca ao nos chocarmos com o caminhão.
Fonte: Entrevista com ex-vampiro
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