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EFEITOS SUTIS DOS FILMES É SERIES

Filmes e SeriesPoderia achar, porém, que o efeito dum filme é temporário, de vida curta. E, admitidamente, não é provável que comece a dar navalhadas em todos que surgirem à sua frente só porque isso foi apresentado num filme. No entanto, um jornal da Nova Zelândia informa que existe 

“crescente evidência que vincula os filmes e os vídeos violentos com o comportamento violento de alguns dos que os vêem”. 

O livro Adolescence referiu-se igualmente a muitos estudos do relacionamento entre “a violência na TV e o comportamento agressivo” e admitiu que existe “crescente evidência” dum vínculo entre os dois.
Também tem surgido notícias de atos hediondos e desenfreados, cometidos sob a influência de cenas de filmes. Para exemplificar, um jovem morreu devido a ferimentos sofridos ao tentar ‘plantar bananeira’ na capota duma camioneta em alta velocidade. Ele tinha visto recentemente esta proeza ser realizada num filme popular. Assim, não é totalmente irracional sugerir que um filme possa influir em suas ações.

Mais freqüentemente, contudo, os filmes exercem uma influência muito mais sutil. Por exemplo, não se esforçam muitos de seus colegas de escola em falar, vestir-se e arrumar-se como certos ídolos da tela? Não é isto evidência de forte influência dos filmes? Em outros casos, ver os filmes errados parece ter um efeito erosivo sobre os valores morais dum jovem. O pesquisador Dr. Thomas Radecki afirma assim que a exposição prolongada a filmes violentos 

“leva a uma crescente dessensibilização para com a violência”.

A Bíblia diz: “O próprio Deus examina tanto o justo como o iníquo, e Sua alma certamente odeia a quem ama a violência.” (Salmo 11:5) Poderia uma dieta contínua de filmes violentos influir em sua atitude para com a violência? Poderia começar a achar a violência divertida, ou até mesmo deleitosa? E é até mesmo possível que poderia dar-se conta de estar mais inclinado do que antes a resolver problemas e diferenças pela força? Bem que Provérbios 10:23 disse: 

“O crime é a diversão do tolo.” — New American Bible.

E que dizer de sua moral cristã? Poderia a exposição ao sexo e à nudez explícitos colocar no recôndito de sua mente o erro e as tristes conseqüências do sexo pré-marital? Poderia erodir seu ‘ódio pelo que é mau’? — Salmo 97:10.

A escritora Jane Burgess-Kohn conta a experiência de uma jovem chamada Jeanie. Depois de “ver um filme muito erótico” com o rapaz com quem saíra, Jeanie admitiu que “ficou acesa” ao ponto de empenhar-se em muitas carícias. No entanto, ela não conseguiu parar por ali. 

“Sinto ter de admiti-lo”, confessou Jeanie, “mas, naquela noite pude ser facilmente convencida a ter relações sexuais. Ainda não sei o que aconteceu, sendo que perdi todo o meu senso de raciocínio. Eu nem sequer gostava muito daquele sujeito!”

Inquestionavelmente, então, os filmes têm o poder de influenciar seu coração, seus pensamentos e seu comportamento. Não deveria você, portanto, ser seletivo quanto ao que vê? 
Nota
Nos Estados Unidos, ninguém com menos de 17 anos devia supostamente poder assistir (a menos que acompanhado de um genitor ou do responsável) a qualquer filme classificado R, ou restrito, pela “Motion Picture Association of America”. Tais filmes geralmente contêm violência explícita, linguagem suja, ou sexo e nudez explícitos. Com muita freqüência, porém, não se impõem tais restrições e se permite a entrada de jovens em tais cinemas.
Uma experiência relatada pela revista Science News mostrava que os espectadores tendem a ser profundamente influenciados pelo que vêem, “não importa quão fantasioso pareça ser o espetáculo”, conquanto eles ‘se identifiquem de perto com um personagem de TV ou do cinema’.
Estudo e Pesquisa
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