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Coca-Cola Brasileira tem Maior Taxa de Produto Cancerígeno no Mundo

A Coca-Cola comercializada no Brasil
A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), produto presente no corante Caramelo IV e classificado como cancerígeno nos Estados Unidos, de acordo com informações da assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Conforme o Idec, a Coca-Cola do Brasil tem nove vezes mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que fixou a quantidade máxima de consumo diário de 39 ml do refrigerante por dia. Nos EUA, a empresa alterou a fórmula do produto para diminuir a concentração do 4-MI, segundo o jornal britânico Daily Mail. No Reino Unido, ativistas favoráveis a uma alimentação saudável para crianças querem que a empresa tome a mesma medida.

De acordo com o levantamento, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 cmg do corante em 350 ml. Na Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, há 170 cmg para cada 355ml. A pesquisa, realizada pelo Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest, em inglês), de Washington testou a quantidade da substância nas latas vendidas também no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos. Procurada, a empresa ainda não se manifestou sobre a pesquisa.

Procurada, por meio de nota a Coca-Cola respondeu que a quantidade do 4-MI presente no corante caramelo utilizado nos produtos é “absolutamente segura” e que os índices do ingrediente apontados em amostra brasileira pela pesquisa estão dentro dos padrões aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A empresa afirmou ainda que não vai alterar sua fórmula e que mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. “Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta“, diz a nota.

Conforme a empresa, ela se orienta por evidências científicas sólidas para garantir que os produtos são seguros e a Coca-Cola Brasil produz bebidas rigorosamente dentro das normas e observando as regras sobre quantidades e ingredientes recomendadas. ‘O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade”, completa.

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Relembrando, que esta questão não está apenas relacionada com a Coca-Cola, mas também com a Pepsi, de acordo com este artigo do Daily Mail.
Veja a explicação abaixo, retirada do artigo:
O que é a substância carcinogênica na Coca-Cola e Pepsi?
A cor dos refrigerantes vem parcialmente partir do 4-metilimidazole (4-MI), um produto químico que se forma na produção do corante de caramelo.



Coca-Cola, Pepsi e outros fabricantes insistem que ele é seguro em doses baixas encontradas em bebidas.


Mas estudos têm mostrado que a exposição a longo prazo ao produto químico causa câncer de pulmão em ratos, e as autoridades de saúde na Califórnia decidiram que os produtos com mais de 29 mcg (0.029 mg) devem levar uma advertência de saúde.


Quando a pesquisa do Centro para Ciência no Interesse Público, um grupo de campanha, as latas encontradas continham quase 140mcg, todas as empresas de refrigerante em todos os EUA foram forçadas a cortar os níveis.


Ativistas dizem que o consumo diário de alimentos com 30mcg de 4-MI causaria câncer em uma em cada 100 mil pessoas ao longo de suas vidas.


Mas a FDA (Food and Drug Administration) diz que alguém precisaria beber mais de 1.000 latas de cola todos os dias para atingir os níveis que causaram câncer em ratos de laboratório.

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Resolvi enviar uma pergunta para o SAC da Coca-Cola, questionando a quantidade de  4-metil-imidazol (4-MI) utilizada no Brasil e recebi o que acredito ser a resposta padrão (copy&paste) que dão para qualquer um que ouse questionar a segurança no consumo dos refrigerantes da Coca-Cola.
A Coca-Cola agradece a sua visita ao nosso site!
Informamos que a quantidade de corante caramelo IV utilizado em nossos produtos é absolutamente segura, e está de acordo com os valores definidos pela Comissão do Codex Alimentarius (orientações relacionadas a alimentos seguidas internacionalmente),  e pela ANVISA. Para ultrapassar os limites estabelecidos para consumo do corante caramelo IV a pessoa precisaria consumir diariamente 80 litros de refrigerante.
Assim, a quantidade de 4-MI ingerida pelo consumo de refrigerantes não é considerada significativa ou indicativa de risco à saúde humana.
Nós, da Coca-Cola Brasil, buscamos um elevado padrão de qualidade e segurança nos nossos produtos. Essa é a nossa mais alta prioridade!
Coca-Cola Brasil.
Abra Felicidade!
Fiz mais um questionamento em relação à quantidade exata da substância nos refrigerantes brasileiros e ainda aguardo a resposta.
Veja também a discussão sobre o assunto no Fórum Anti-NOM.
Atualização: a Anvisa publicou um informe técnico tentando mostrar a avaliação da Califórnia, que definiu um limite inferior ao do Codex Alimentarius, como não científico. Veja aqui o informe.

Fontes: