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OCULTISMO: OUIJA, A TÁBUA DOS MORTOS, NÃO E BRINQUEDO, CUIDADO

OUIJA A TÁBUA DOS MORTOS
A Tábua dos Espíritos, A Tábua Falante ou - simplesmente Ouija, atualmente (2014), muito conhecida, vendida como brinquedo exótico é - na verdade, um antigo instrumento auxiliar da prática ocultista conhecida como Necromancia e, mais recentemente, uma ferramenta utilizada por Espíritas de variadas tendências em seus esforços de estabelecer comunicação com os 'mortos.
CHINA Fuji (扶乩) - A ESCRITA NA PRANCHETA  扶乩/扶箕
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Uma 'caneta feita de ramo de salgueiro apoiada em uma cestinha. A 'canetadesliza sobre a areia, disposta em uma bandeja. Esta é a prancheta escrevente primitiva dos chineses onde os mortos, guiando a mão dos mediuns, traçavam os caracteres de suas mensagens. A cestinha dos chineses foi utilizada mais tarde como um dos primeiros instrumentos de auxílio dos Espíritas kardecistas europeus e norte-americanos do século XIX (anos de 1800). IMAGEM: MUSEUM OF TALKING BOARDS
CHINA
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A estranha mesa psicográfica de Ouija utilizada utilizada por antigos chineses como instrumento de comunicação com os 'espíritos.

A escrita espírita ou escrita dos Espíritos é uma tradição muito antiga. Entre seus mais remotos registros, consta como uma prática religiosa que remonta à China da Dinastia Song Liu (entre 420 e 479 antes de Cristo). Naquele tempo, já era conhecida a 'prancheta escrevente, Fuji (ou Fu Chi).

Em Ouija the Most Dangerous Game (1985) , Stoker Hunt e Abigail Sturgesescrevem:

Séculos antes de Confúcio (?551-479 a.C.), era comum a utilização de instrumentos que guardam semelhança com [o que hoje é conhecido como] Ouija. [Um recurso considerado] forma segura para comunicação com espíritos dos mortos. O 'Ouija da antiga China é complexo. Além da mesa ou tábua, agrupa numerosos instrumentos de 'divinação... 

[Porém, em última instância resulta] ... em uma forma de 'escrita espírita ou 'psicografia e escrita automática chinesa. Os místicos acreditam que um espírito 'divino pode 'tomar posse, se utiliar, agir usando um instrumento de escrita [Como uma pena/tinta, lápis, caneta etc. com o auxílio dos instrumentos divinatórios signos, símbolos; indicadores, como os pêndulos; mensagem psicografada, escrita, na mesa.


Mais tarde, entre os anos 960 e 1279 d.C., o uso das pranchetas tornou-se muito popular quando escritores-pensadores como Shen Kuo e Su Shi associaram a origem das pranchetas á evocação de Zigu, a Donzela Vestida de Roxo , o Espírito das Covas (dos túmulos).

No período da Dinastia Ming - o imperador Jiajing (1522-1566) construiu, na cidade proibida, um 'Jitan 乩壇 - um altar - especial para a 'prancheta.  Na Dinastia Qing (1644-1912) a prática do 'Fuji foi legalmente proibida. Todavia, o uso das pranchetas escreventes continuou, clandestinamente, em santuários populares da China bem como em Taiwan, Hong Kong e Malásia.
  
Hunt e Stuges assinalam, ainda: No século XIII (anos de 1200), na Tartária (região da Ásia Central/Meridional, atuais, parte da Sibéria, Turquestão, Grande Mongólia e Manchúria)  ̶  os mongóis usaram instrumentos semelhantes à Ouija para fins de adivinhação e instrução. Os autores citam as anotações do missionário vicentino, o francês Évariste Régis Huc (1811-1812) em seuSouvenirs d'un voyage dans la Tartarie que, além da Tartária percorreu a China e o Tibete.

GRÉCIA  ̶  PITÁGORAS 

Em seus princípio de funcionamento, Ouija é uma 'invenção muito antiga e seu uso foi disseminado em diferentes culturas, diferentes nações do mundo. A meseta estava em uso nos dias de Pitágoras, cerca de 540 a.C..


Em um relato histórico da vida do filósofo de Samos (grego, cientista e matemático) - consta que sua Escola realizava freqüentes sessões ou círculos nos quais era usada uma 'mesa mística, com engrenagens que a tornavam girante, passível de 'mover-se em direção a sinais gravados em seu planoEncyclopedia of  Psychic Science