Mentiras que nós ainda acreditamos a respeito dos animais
1. Zebras
Durante muitos
anos, acreditou-se que as listras em branco e preto desses animais serviam para
sua camuflagem – teoria muito divulgada até hoje em dia. Porém, cientistas
descobriram que elas não têm essa função específica, já que os predadores das
zebras conseguem rastreá-las pelo cheiro, muito antes de enxergá-las.
Listras não servem
para camuflagem
2. Piranhas
Elas já estrelaram
inúmeros filmes em que são assassinas vorazes, mas você sabia que na realidade
elas não são tão perigosas assim? As piranhas preferem se alimentar de animais
em decomposição nos rios, raramente atacando seres vivos para sua própria sobrevivência.
Por possuírem dentes pontiagudos, é normal acontecer algum caso isolado de
mordida por piranha, mas não existem relatos de cardumes intencionados a matar
humanos.
Elas não são tão
assassinas quanto você pensa
3. Dragões-de-komodo
Por anos, as
pessoas acreditaram que os dragões-de-komodo eram seres “assassinos” porque
mordiam suas vítimas e liberavam suas bactérias salivares na ferida, causando
infecções que se encarregavam de terminar a matança. Porém, em 2009, um
cientista britânico descobriu que esses animais são, na verdade, venenosos!
Dragões-de-komodo
possuem veneno
4. Pinguins
Essas aves curiosas
são alguns dos bichinhos mais fofinhos do mundo, certo? Errado! Sua percepção
pode mudar se você descobrir que o macho da espécie pinguim-de-adélia pratica o
estupro e a necrofilia, isto é, a cópula com cadáveres. Já a fêmea do
pinguim-imperador é capaz de sequestrar filhotes de outras mamães para compensar
sua infertilidade – e vale até mesmo animais de outras espécies!
Eles só parecem
fofinhos
5. Porcos
“Hoje eu suei como
um porco!”. Se você já usou essa expressão alguma vez na sua vida, está na hora
de revê-la: esses animais sequer possuem glândulas sudoríparas! E é justamente
por isso que eles rolam na lama: para se refrescarem. Além disso, na vida
selvagem, esses animais não convivem com suas próprias fezes – algo que só
acontece com porcos em cativeiro. Algumas espécies de javalis inclusive lavam seus
alimentos!
Os porcos não suam
6. Louva-a-deus
Muita gente criou
uma repulsa contra esse inseto quando descobriu que, apesar do nome
santificado, ele era bastante cruel: a fêmea terminava a cópula devorando a
cabeça do macho. Essa crença se tornou bastante popular, mas só foi observada
em cativeiro e com a presença intensa de humanos. Na natureza, dificilmente
esse comportamento se repete, sendo apenas mais uma lenda animalesca na qual
acreditamos durante anos.
Eles realmente são
bichinhos encantadores
7. Baratas
Alguns desses
insetos sobreviveram às explosões atômicas em Hiroshima e Nagasaki, por isso
difundiu-se a lenda de que seriam os animais mais resistentes do mundo em
catástrofes nucleares. Apesar de ser verdade que a resistência das baratas é
maior nesses casos, existem outros insetos, como o besouro-da-farinha, que
possuem uma chance maior de sobrevivência.
Resistentes, mas
nem tanto
8. Preguiças
Os preguiças são
associados ao pecado capital de não ter vontade de fazer coisa nenhuma – algo
que foi corroborado por pesquisas de animais em cativeiro que dormiam até 16
horas por dia. Na natureza, porém, esse sono todo é reduzido quase pela metade,
já que a luta pela sobrevivência é maior. A lerdeza, entretanto, continua a
mesma, mas isso nada a tem a ver com ter preguiça.
Lentos, mas não
necessariamente preguiçosos
9. Cachorros
Para treinar os
cães, muita gente acredita na técnica do macho alfa; isto é, impor o seu domínio
para mostrar quem é que manda. Isso vem de uma crença popular de que toda
alcateia possui seu macho alfa, algo que não é bem verdade. Além de os cães
terem evoluído muito desde que eram apenas lobos, estes últimos possuem um
líder baseado muito mais na sua experiência do que na sua imposição de
liderança.
Você não é o macho
alfa do seu cachorro