Deus é um governador. Ele domina porque é Deus. Através dos tempos, Deus tem exercido sua autoridade sobre a humanidade e toda a criação. Começando em Gênesis 1:1, Deus estabeleceu-se como aquele que tem o poder supremo sobre o universo inteiro, criando todas as coisas com o poder de sua Palavra (João 1:1-3).
Nos dias do Velho Testamento, Deus tinha um reino entre os homens. Ele tinha escolhido a nação judaica que veio de Abraão (Gênesis 17:6) para ser sua nação santa e um reino sacerdotal (Êxodo 19:5-6). Mas no final os judeus acabaram rejeitando um rei que não podiam ver, que não os conduzia fisicamente na batalha, que não os representava entre outras nações com pompa e cerimônia; eles exigiam um rei diferente para dominar sobre eles (1 Samuel 8:6-9). Deus concedeu-lhes um rei humano, um sistema que se mostrou tão difícil como Deus tinha profetizado que seria. Deus estava desenvolvendo seu plano para um reino que jamais cairia e jamais o rejeitaria como rei.
Em Gênesis 17:6, a Abraão foi dito que muitas nações e reis descenderiam dele. O reino de maior destaque a sair de Abraão foi a nação israelita; muitos grandes reis governaram essa nação, tais como Davi, Salomão, Ezequias e Josias. Mas o melhor rei que já chegou a reinar sobre Israel foi Cristo, também descendente de Abraão (Mateus 1:1-17). Através do Rei constituído por Deus, o Ungido, o Cristo, todas as nações da terra são abençoadas (Gênesis 12:3). Jacó profetizou que o cetro (autoridade) jamais se apartaria de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que viesse Siló (Gênesis 49:10). Muitos homens que governaram como reis indicados por Deus vieram e foram através da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó; mas é Cristo quem por último ocupou o trono de Deus e ainda permanece a dominar nesse trono hoje, porque ele vive para sempre (Salmo 45:6).
O salmo 45 diz respeito a um grande rei sobre o povo de Deus. Mas esta passagem se refere a mais do que um mero homem. O versículo 6 exalta Deus como rei “para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino”. O versículo 7 aponta para Deus que é ungido por Deus acima de todos os outros. Esse salmo profetizou um novo reino que ainda estava por vir.
O profeta Natã previu um novo reino a vir depois do reinado de Davi. A maioria da profecia diz respeito ao sucessor imediato de Davi, Salomão, mas diversos versículos afirmam coisas que não correspondiam a ele. Salomão não viveu para sempre (2 Samuel 7:13). O reinado de Salomão foi dividido e também levado em cativeiro depois dos seus dias (2 Samuel 7:16). Ainda que a linhagem continuasse até o tempo de Cristo, ninguém realmente assumiu o trono sobre o povo de Deus durante mais de 400 anos entre os dois testamentos. Essa passagem aponta para outro reino que ainda estava por vir.
Deus revelou através do profeta Daniel alguma noção do tempo quando Deus começaria seu domínio através de Cristo. Em Daniel 2:31-45, Daniel explicou o sonho de Nabucodonosor, com respeito a uma imagem com quatro partes diferentes em seu corpo. Cada parte predizia um império mundial que estava por vir, começando com o império corrente dos babilônios, a cabeça de ouro. O peito e os braços, de prata, eram o império medo-persa que derrotaria os babilônios em breve. O ventre e os quadris, de bronze, representavam o império grego. Depois, o reino simbolizado pelas pernas de ferro, e os pés, em parte de ferro, em parte de argila, era o império romano. “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que...subsistirá para sempre” (Daniel 2:44). Esse é o reino de Deus que estava por vir.
Os judeus nunca estiveram errados em crer num grande reino vindouro. Deus deixou muito claro que ele tinha um plano para estabelecer o domínio de seu Filho, Jesus o Cristo, sobre um reino eterno que o honraria sempre e o serviria de boa vontade e alegremente. Os cidadãos desse reino se regozijariam porque seu rei governaria com justiça (Isaías 32:1). Até mesmo seu nome seria Paz, Maravilhoso, Poder e Eternidade (Isaías 9:6-7). O Rei provindo de Deus reinaria com julgamento e justiça; os súditos teriam segurança e salvação através dele (Jeremias 23:5-6).
Sob a mão opressora do Império Romano, os judeus ansiavam por esse reino. Eles erradamente interpretaram essas profecias como significando um reino físico que derrubaria a carga romana; mas, em seus reinos terrestres, Deus estava prenunciando um reino espiritual que não era deste mundo; um reino que veio em Cristo (João 18:36-37).
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