“Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual tenhamos de ser salvos.” — Atos 4:12.
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UM SALVADOR DO MUNDO — é disso que o mundo da humanidade necessita hoje tão urgentemente. Dum resgatador de toda a família humana! Todos nós somos da mesma carne e do mesmo sangue, tendo tido um início comum. Todos nós estamos na mesma nave espacial — este planeta terra. Se esta nave fosse naufragar, todos desceríamos junto com ela no mar sem fundo do espaço imensurável. É isto o que vai acontecer conosco? Do modo como as coisas vão na nossa nave espacial, planetária, parece como se tal catástrofe global estivesse muito mais perto do que os cientistas modernos calculam. Mas, vai acontecer tal coisa horrível? Qual o salvador do mundo e onde está ele, que possa impedir isso! São cada vez mais as pessoas que gostariam de saber isso.
2 O salvador do mundo não se encontra hoje lá na cidade de Nova Iorque — no conjunto de edifícios das Nações Unidas. As 144 nações que são membros daquela organização em prol de paz e segurança mundiais estão tendo dificuldades em se manterem individualmente à tona. O salvador do mundo não se encontra em Moscou, na Rússia, onde uma série de ditadores têm governado com mão de ferro e com a visão de um mundo transformado em comunista. O salvador do mundo não está em Jerusalém, em Israel, onde três das principais religiões do mundo tem interesses de longa data, mas em conflito uma com a outra. Nem pode o salvador do mundo ser encontrado em qualquer outra cidade de importância mundial do passado ou do presente. A contínua angústia das nações e o aumento do gemido do povo demonstram que é assim.
3 A situação mundial, no seu significado claro, pode não ser nada promissora. Mas, os que seguem o modo moderno de pensar não querem admitir a verdade. Que verdade? Que a necessária ajuda para o mundo terá de vir duma fonte mais elevada do que os homens. Eles se negam a desistir de sua confiança nos homens, nos únicos ajudadores poderosos e inteligentes que podem imaginar na sua mente materialista. Se acompanhássemos seu modo de pensar, ficaríamos sem senso de direção. Não chegaríamos a parte alguma. Mas, não importa quão destacadas sejam tais pessoas de mentalidade mundana, sabemos por nós mesmos que não somos nem os criadores, nem as criaturas de nós mesmos. Fomos projetados, feitos e dotados de maneira maravilhosa demais para ser mero produto humano. Aquele que nos projetou e produziu, que nos colocou nesta nave espacial, planetária, deve ser sobre-humano. Deve estar tanto acima de nós, como os céus são mais altos do que nossa nave espacial, terrena. Visto que somos maravilhas de Sua obra, Ele deve estar interessado em nós. Talvez não seja modernista, mas é razoável e sensato encará-lo como capaz de produzir para nós um salvador do mundo.
4 Pois bem, será que este nosso Criador é Aquele que inspira nos peitos humanos a esperança do resgate de toda a humanidade? Por meio dum salvador do mundo? Sim! De que outro lugar poderia provir tal idéia denodada e magnífica? Mais de sete séculos antes de nossa Era Comum, sim, mais de um século antes da Era Budista, foi Ele quem mandou escrever a seguinte declaração: “Virai-vos para mim e sede salvos, todos vós nos confins da terra; pois eu sou Deus, e não há outro. Jurei por mim mesmo — da minha própria boca saiu a palavra em justiça, de modo que não retornará — que diante de mim se dobrará todo joelho, jurará toda língua, dizendo: ‘Seguramente há plena justiça e força em Jeová. Todos os que se acaloram contra ele virão diretamente a ele e ficarão envergonhados.’” — Isa. 45:22-24.
5 A salvação por Jeová pode atingir os confins da terra e incluir todo o mundo da humanidade. É para Ele que nos podemos voltar em esperança duma salvação eterna e com solicitação confiante dela. O ódio que o mundo tem ao nome Jeová não nos deve envergonhar, nem nos fazer desviar dele. Todos os que se acaloram contra ele serão os que virão diretamente a Ele e ficarão envergonhados. Deixarão de receber a salvação reservada para aqueles que, sem qualquer compulsão, recorrem a Ele em busca de salvação.
6 O convite de Jeová, de nos virarmos para ele como o único Deus de salvação, foi escrito no vigésimo terceiro livro da Bíblia Sagrada. Este livro contém as profecias inspiradas dum homem do Oriente Médio, chamado Isaías, filho de Amoz, habitante da antiga Jerusalém. Que esse convite divino obteria aceitação mundial foi predito no sexagésimo sexto e último livro da Bíblia Sagrada, chamado Revelação ou Apocalipse, escrito no primeiro século de nossa Era Comum. No capítulo sete, versículos nove e dez, o escritor inspirado, João, filho de Zebedeu, descreve a visão profética que teve. Mostrando que em nosso tempo uma inúmera multidão de pessoas se voltariam para Jeová Deus em busca de salvação, João escreve: “Eis uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados de compridas vestes brancas; e havia palmas nas suas mãos. E gritavam com voz alta, dizendo: ‘Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.’”
IDENTIFICADO O SALVADOR DO MUNDO
7 Mas, por que atribui esta multidão composta de pessoas de todas as raças, nações e cores a sua salvação não só a Deus, mas também “ao Cordeiro”? Podemos descobrir com exatidão a identidade deste personagem figurativamente chamado de “Cordeiro”? Sim!
8 Certamente precisamos identificá-lo. Em primeiro lugar, o nome “o Cordeiro” não é usado como termo carinhoso, assim como quando se diz a alguém de quem se gosta: “Meu cordeirinho!” Antes, o nome traz à atenção um sacrifício, um sacrifício extremamente necessário a favor de todos nós. No livro de Revelação, a designação “Cordeiro” (ou “do Cordeiro”) é aplicada vinte e sete vezes a este muito necessário. Essas referências ao “Cordeiro” começam no capítulo cinco, onde o escritor João foi informado sobre o papel vital que “o Cordeiro” havia de desempenhar. João foi informado: “Pára de chorar. Eis que o Leão que é da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu de modo a abrir o rolo e os seus sete selos.” (Rev. 5:5) O que viu João, quando parou de chorar? Ele disse: “Eu vi no meio do trono . . . um cordeiro em pé, como se tivesse sido morto.” — Rev. 5:6.
9 Quem, então, é este Cordeiro que a Bíblia Sagrada identifica como sendo o “Leão que é da tribo de Judá” e como vitalizadora “raiz” do primeiro rei judeu de Jerusalém, chamado Davi? É Jesus Cristo, descendente carnal do patriarca Abraão e do Rei Davi, da tribo de Judá. (Gên. 49:9, 10; Mat. 1:1-6) Ser ele chamado “o Leão que é da tribo de Judá” significa que ele é o “Siló” que havia de vir e a quem “pertencerá a obediência dos povos”. Isto significa que ele havia de ser Rei (assim como seu antepassado Davi) dum governo real, ao qual todos os povos da terra teriam de sujeitar-se para o seu próprio bem. Assim como Davi fora ungido como rei e por isso era um ungido, também seu Descendente real seria um ungido, a quem os hebreus chamariam de “Messias”, mas os judeus de língua grega chamariam de “Cristo”. É por isso que existe a expressão “Jesus Cristo” (Jesus Um Ungido) ou “Cristo Jesus” (Ungido Jesus). Mas, se ele é comparado com um régio leão judeu, por que é também comparado com um “cordeiro”,
10 O escritor João explica o motivo, ao nos contar o que ele viu e ouviu adicionalmente: “E, ao tomar o rolo, . . . [cantavam] um novo cântico, dizendo: ‘Digno és de tomar o rolo e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste pessoas para Deus, dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação, e fizeste deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e reinarão sobre a terra.’” — Rev. 5:8-10.
11 Portanto, este “Leão que é da tribo de Judá”, que constitui um reino, foi morto em sacrifício, do mesmo modo como a Lei que Deus proveu à nação de Israel, por meio de Moisés, provia o sacrifício dum cordeiro imaculado para expiar pecados. Ele era o “servo” justo de Jeová, a respeito de quem o inspirado profeta Isaías fez as seguintes predições: “Viu-se apertado e deixou-se atribular; contudo, não abria a sua boca. Foi trazido qual ovídeo ao abate; e como a ovelha fica muda diante dos seus tosquiadores, tampouco ele abria a sua boca. . . . esvaziou a sua alma até a própria morte e foi contado com os transgressores; e ele mesmo carregou o próprio pecado de muita gente e passou a interceder pelos transgressores.” — Isa. 53:7, 12; Atos 8:30-35.
12 Isto traz à luz o forte motivo pelo qual necessitamos de Jesus Cristo. Necessitamos dele qual Cordeiro sacrificial, oferecido a Jeová Deus, o Criador do homem. A profecia de Isaías, que acabamos de citar, fala sobre pecadores e transgressores. Ora, as pessoas em geral não gostam de ser chamadas de pecadores e transgressores. Mesmo assim, nenhum de nós pode negar que todos temos defeitos e tendências para o mal. Recebemos isso de alguma parte. Todos podemos lançar a culpa sobre nossos pais. Mas eles, por sua vez, obtiveram a imperfeição e as tendências erradas dos seus pais. E assim podemos remontar, numa cadeia ininterrupta, até o primeiro casal, a quem a Bíblia Sagrada chama de Adão e Eva. Com Adão e Eva cessa atribuir-se aos pais a transmissão da imperfeição e das inclinações erradas aos seus descendentes. Por quê? Porque Adão e Eva não receberam sua imperfeição e sua pecaminosidade de Deus, seu Criador e Pai celestial. “Perfeita é a sua atuação”, e ele fez Adão e Eva perfeitos, visto que foram criados à própria imagem dele. — Deu. 32:4; Luc. 3:38; Gên. 1:26-28.
13 Durante os últimos seis mil anos, nenhum de nós nasceu no paraíso, quer dizer, no Jardim do Éden. Mas Adão e Eva foram criados e fixados ali. ( Gên. 2:7-25) Naturalmente, aquele original paraíso terreno não comportaria confortavelmente a todos nós que hoje existimos; teria de ser ampliado para abranger todo o globo. Ainda assim, por que não nascemos todos num paraíso terreno de tamanho global? Sim, e por que nascemos todos imperfeitos, sujeitos a tendências más, doentios e moribundos? A única explicação razoável seria que o primeiro casal humano, de quem todos descendemos, passou a agir errado. E assim é; o registro histórico, fatual, contido na Bíblia Sagrada, concorda com tal explicação razoável. Antes de Adão e Eva terem filhos, eles passaram a agir errado. Isto significa que não fizeram o que Deus lhes mandou fazer. Desobedeceram-lhe, a seu Pai celestial. Assim, pecaram ou não tomaram por alvo o marco da perfeição humana.
14 Podemos culpar a Deus por sentenciar Adão e Eva ao que ele disse que seria a penalidade certa para o mais leve ato de rebelião contra ele, o Legislador e Juiz Supremo? Não poderíamos fazer isso de direito. Mas, podemos culpar a Deus por expulsá-los de seu paraíso? Não! Como Criador do Jardim do Éden, ele tinha direitos de propriedade. Tinha o direito perfeito de decidir quem devia ocupar sua propriedade. Veja como pessoas egoístas e irrefletidas transformam belos conjuntos residenciais em algo parecido a guetos e favelas. Veja como a raça humana, em geral, está arruinando a terra como um todo, ameaçando-a com guerra nuclear, com toda a ruína e poluição que esta significaria para a superfície da terra. Pensando bem, é um milagre que Deus permitiu que os pecadores Adão e Eva passassem a viver fora do paraíso do Éden, para povoarem a terra ao ponto em que está habitada hoje. Certamente, foi misericordioso da parte de Deus deixar Adão e Eva continuar a viver ao ponto de terem filhos, de modo que nós vivemos hoje na terra, seis mil anos depois disso. — Gên. 3:1 a 4:2.
15 Quando tentado para pecar junto com sua esposa Eva, Adão teve de decidir que espécie de pai seria para seus descendentes, quer um pai temente a Deus, perfeitamente obediente ao seu Pai celestial e em relação inquebrantável com Ele, quer um pai rebelde contra seu Dador da vida e sob a sentença da morte, a penalidade pelo pecado. (Gên. 2:15-17) Adão escolheu ser esta última espécie de pai para nós. Por isso, não podemos atribuir nossa imperfeição e pecaminosidade a Deus, o Criador do homem. Nós mesmos não podemos fazer nada neste respeito, mas é agora assim como escreveu o escritor bíblico do primeiro século, o apóstolo cristão Paulo, dizendo: “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Rom. 5:12) Visto que Deus implantou sêmen reprodutivo no primeiro homem, todos nós, seus descendentes, estávamos nos lombos de Adão quando este pecou. Assim, todos nós pecamos dentro dele, e, em resultado, todos nascemos pecadores, sob a condenação à morte.
16 Não deixemos de notar aqui uma coisa importante ensinada pela Bíblia Sagrada de Deus. Qual é! A seguinte: Assim como Deus considera o único homem Adão responsável por todo o pecado e sua penalidade, a morte, no mundo atual, assim pode considerar outro único homem, igual a Adão, responsável pelo cancelamento do pecado do mundo e pela anulação da penalidade do pecado para com o mundo da humanidade, nascido em pecado. Em vista de tal arranjo sábio e misericordioso, a balança da justiça divina está perfeitamente equilibrada. Isto é algo que todos nós necessitamos e é o que se nos assegura na Bíblia Sagrada de Deus, em 1 Coríntios 15:21, 22, nas seguintes palavras: “Visto que a morte é por intermédio dum homem, também a ressurreição dos mortos é por intermédio dum homem. Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados.”
17 Que arranjo maravilhoso e econômico, e tudo tão simples! Tudo o que necessitamos é apenas um só homem, igual a Adão, quando este tinha perfeição humana e estava sem pecado. Como se podia produzir tal homem na terra, visto que nenhum de nós, descendentes do primeiro casal, nasceu como igual a Adão na sua inocência no Éden? O homem necessário só podia ser provido por um milagre de Deus, o Todo-poderoso. Este milagre divino ocorreu perto do fim do primeiro século antes de nossa Era Comum. Resultou no aparecimento daquele a quem Revelação chama repetidas vezes de “o Cordeiro”. Embora fosse como um cordeiro, ele mostrou ser “O Leão que é da tribo de Judá” e “a raiz de Davi”. Todo o testemunho da Bíblia Sagrada de Deus indica que este é Jesus Cristo, nascido na cidade de Davi, Belém, no começo do outono setentrional do ano 2 A. E. C. Em belo acordo com ele tornar-se qual cordeiro sacrificial, seu nascimento foi anunciado por anjos de Deus a testemunhas escolhidas por Deus, a pastores que vigiavam rebanhos de ovelhas à noite. — Luc. 2:4-18; Mat. 2:1-18.
18 Tudo isso era, conforme o apóstolo cristão Paulo o chamou, “boas novas . . . . que ele prometeu outrora por intermédio de seus profetas, nas sagradas Escrituras, a respeito de seu Filho, o qual procedeu do descendente de Davi segundo a carne, mas que, com poder, foi declarado Filho de Deus, segundo o espírito de santidade, por meio da ressurreição dentre os mortos — sim, Jesus Cristo, nosso Senhor”. — Rom. 1:1-4.
19 Agora, quanto a alguém ser filho de Deus em sentido verdadeiro, bem, segundo a genealogia carnal de Jesus Cristo, conforme apresentada em Lucas 3:23-38, o primeiro homem, Adão, era “filho de Deus”. Mas ele desobedeceu ao seu Pai celestial e morreu, trazendo o pecado e a morte sobre todos nós. Ele ainda está morto; não foi ressuscitado dentre os mortos. Perdeu sua filiação com Deus. Mas, Jesus Cristo foi ressuscitado no nível espiritual e assim foi proclamado novamente como sendo Filho de Deus, com poder maior do que tinha na terra. No entanto, mesmo quando estava no nível terreno, e embora nascesse como humano carnal por meio da virgem judia chamada Maria, Jesus era Filho de Deus. Não há motivo para questionarmos isso. Por que não?
20 Naquele tempo, as necessidades da situação exigiam que houvesse um “filho de Deus” disponível na terra. Jesus Cristo mostrou ser o necessário Filho de Deus. Quando se tornou plenamente desenvolvido, à idade de trinta anos, foi batizado em água por João Batista, filho dum sacerdote judaico chamado Zacarias. Quem, dizia publicamente João, era Jesus Cristo? João Batista disse aos seus discípulos que Jesus Cristo era o Filho de Deus. João sabia disso não apenas de seu próprio raciocínio sobre o assunto. Por quê? Porque, logo depois de ter batizado Jesus, João ouviu a voz de Deus dizer desde o céu: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.” (Mat. 3:13-17; Mar. 1:9-11; Luc. 3:21, 22) De modo que João disse em público: “Eu o vi e dei testemunho de que este é o Filho de Deus.” — João 1:34.
21 Todavia, ser Jesus filho de Deus não começou com seu nascimento humano por meio de Maria, a virgem judia. Visto que Jesus nasceu duma virgem que não havia tido relações sexuais com um descendente masculino de Adão, Ele não podia ter tido um pai humano, carnal. Nenhum anjo foi seu pai, porque Maria não teve relações sexuais com um anjo materializado, assim como aconteceu no caso das mães dos infames nefilins, nos dias do construtor da arca, Noé. (Gen. 6:1-4) O anjo Gabriel, que apareceu a Maria e explicou-lhe que ela se tornaria milagrosamente mãe de Jesus, não foi o pai do primogênito de Maria. (Luc. 1:26-38; Mat. 1:18-25) A ciência moderna talvez dispute hoje o nascimento virginal de Jesus, afirmando que é algo impossível, mas o anjo Gabriel eliminou qualquer possível dúvida na mente de Maria por dizer: “Para Deus nenhuma declaração será uma impossibilidade.” (Luc. 1:37) Em acordo com isso, Deus confessou perante todo o universo sua Paternidade no caso do menino Jesus, da linhagem de Davi.
22 Tudo isso é verdade, mas foi o nascimento de Jesus em Belém de Judá o começo de sua existência como Filho de Deus? Não! João Batista, que nasceu cerca de seis meses antes de Jesus, disse publicamente a respeito de Jesus, a quem ele batizou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Este é aquele a respeito de quem eu disse: Atrás de mim vem um homem que avançou na minha frente, porque existiu antes de mim.” (João 1:29, 30) Ora, visto que Jesus não existiu como homem na terra antes de João Batista, onde havia existido antes de João? Lá no céu. Havia existido ali como Filho de Deus. Tivera ali contato pessoal e associação com seu Pai celestial. Isto explica por que, na noite antes de sofrer a morte de mártir, fora dos muros de Jerusalém, ele disse em oração ao seu Pai celestial: “Eu te tenho glorificado na terra, havendo ter minado a obra que me deste para fazer. De modo que agora, Pai, glorifica-me junto de ti com a glória que eu tive junto de ti antes de haver mundo.” — João 17:4, 5.
23 De modo que aquele que se tornou Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus”, existia como Filho de Deus ao lado de seu Pai celestial no domínio espiritual, invisível. Portanto, a fim de se tornar Filho humano de Deus, com o nome de Jesus Cristo, ele tinha de deixar que o Deus Todo-poderoso transferisse sua vida desde o céu para o óvulo humano no corpo da virgem judia. Desta maneira, Deus continuou a ser seu Pai, quando nasceu em Belém. Só podia ser desde o céu que Deus transferiu a vida de seu Filho de modo milagroso e assim “enviou” seu Filho, conforme Jesus Cristo disse ao governante judaico Nicodemos: “Deus amou tanto o mundo [da humanidade], que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna. Pois, Deus enviou seu Filho ao mundo, não para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por intermédio dele.” — João 3:16, 17.
24 Vemos assim como Deus proveu o único homem de quem necessitávamos para a nossa salvação eterna, um só homem que era igual a Adão quando este tinha sua perfeição e estava sem pecado no Jardim do Éden. Apenas este homem podia oferecer-se a Deus para ser sacrificado como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29) Visto que nosso pecado está incluído nisso, necessitamos dele.
10 nomes de Deus e 18 de Jesus…
- Tem 66 livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento
- Foi escrita por mais que 30 pessoas
- Possui 30.442 versículos
- Foi escrita durante um período de 1.500 anos
- Seus escritores incluem: um coletor de impostos, um pastor de ovelhas, um doutor, alguns pescadores, um filósofo, um pregador, alguns profetas, um diplomata, um rei, e um rabino