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Yellowstone - Saiba as consequências de uma erupção!

A erupção do vulcão Yellowstone não é um fato relacionado a 2012, mas é uma realidade. Mais cedo ou mais tarde vai acontecer.


Parece que o planeta está se revoltando nestes últimos anos, mas dessa vez agora é com o Super-vulcão Yellowstone, que fica no parque Yellowstone nos EUA.

Especialistas estudam e monitoram esse supervulcão, um dos maiores do planeta, que tem sua caldeira com mais de 60km de diâmetro.

Todos os anos, o solo em Yellowstone, tem uma elevação, um inchaço, devido ao Magma e pressão interna da caldeira, esse inchaço é de 5 a 7 cm por ano. (uma catástrofe anunciada a séculos).

O problema é que no dia 19/01/ 2011 o Supervulcão deu uma respirada, inchou mesmo, uma grande área do parque se elevou em mais de 25cm de altura a uma velocidade surpeendente e vários lugares agora tem imensas rachaduras profundas que foram abertas , inclusive na caldeira, com perda de magma por kilômetros terra a dentro.

Os cientistas disseram que é um caso extraordinário de pressão vulcânica jamais visto e que não sabem se estamos lidando com uma pré-erupção.

No caso de uma explosão de um supervulcão desses… seria algo equivalente a milhões de bombas nucleares, dizem os especialistas.

Consequências da Erupção

Se o vulcão Yellowstone entrasse em erupção, a erupção duraria cinco dias.

Cerca de três meses após a erupção uma nuvem de poeira e cinzas vulcânica cobriria o Hemisfério Norte, fazendo as temperaturas baixarem para -30ºC.

Ao mesmo tempo o Hemisfério Sul teria uma estação seca que duraria tempo indeterminado e temperaturas que chegariam a 50°C.

Imediatamente após a erupção um gás mortal e venenoso, chamado piroplastic que atingiria a temperatura de cerca de 900°C, se espalharia incinerando tudo em um raio de 1900km, devastando as regiões do Kansas, Nebraska, Livingstone, etc.

Partículas do gás poderiam se espalhar ainda mais longe, matando várias pessoas por envenenamento ou asfixia.

O tremor de terra resultante da erupção atingiria grau 8.9 na Escala Richter, provocando uma onda subterrânea que iria se espalhar até o oceano, causando um enorme tsunami com ondas de 55 metros que iria devastar as áreas costeiras da Europa, América Central, América do Sul, e Ásia.

Existem vulcões - e há os supervulcões. Esta última categoria ainda não tem definição consensual - o termo foi popularizado por um documentário transmitido pela BBC em 2000 -, mas alguns cientistas o empregam para designar erupções excepcionalmente violentas e volumosas.

O U.S. Geological Survey (USGS) usa o termo para se referir a qualquer erupção em que sejam lançados mais de 1 milhão de metros cúbicos de pedra-pomes e cinza no decorrer de um único evento - ou seja, 50 vezes a do vulcão Krakatoa em 1883, na qual morreram mais de 36 mil pessoas.

Uma explosão vulcânica mata plantas e animais em um raio de quilômetros; já os supervulcões, quando entram em atividade, são capazes de provocar a extinção de espécies, pois modificam o clima em todo o planeta.



Complemento de Matéria



Os vulcões sempre assombraram a humanidade, porém agora os cientistas estão estudando algo muito mais assustador, os supervulcões, mil vezes maior e mais destrutivo. E, antes de ser um evento do passado, é um acontecimento comum, responsável por alterações no clima e extinções em massa.


Os vulcões formam-se pelo acúmulo de magma (rocha derretida) que irrompe para a superfície. A força do fenômeno dá a forma cônica. Há mais de mil vulcões em atividade no mundo e cerca de cinqüenta  entram em erupção todo ano

Já nos supervulcões, o magma não chega a superfície, fica acumulado em uma câmara magmática acumulando sua carga mortal por milhares de anos até explodir. O último supervulcão a explodir foi o Toba, na Sumatra, 74.000 anos atrás. O efeito no planeta foi devastador. Não se conhecia nenhum.

Porém algo foi descoberto, em 1965, no Parque de Yellowstone (o do Zé Colméia), o pesquisador Robert Christiansen observou no parque cinza compactada. Acreditava que o parque era um supervulcão, porém o pesquisador não o encontrou.

A NASA estava testando um novo tipo de câmara e escolheram o parque. O pesquisador teve acesso às imagens e descobriu algo fascinante, o supervulcão  era imenso, quase do tamanho do parque, medindo 70 Km x 30 Km.

O pesquisador descobriu que o supervulcão de Yellowstone teve três erupções (três camadas de cinzas), a primeira ocorreu há cerca de dois milhões de anos, a segunda, há um milhão e duzentos mil anos e a mais recente há apenas 600 mil anos. Os pesquisadores estabeleceram um ciclo de 600 mil anos. Ficaram aterrorizados com a possibilidade iminente de uma explosão, se o vulcão estivesse ativo. Porém não havia atividades sísmicas, o vulcão parecia extinto. Parecia!

Em 1976, o pesquisador Robert Smith estava estudando o Parque de Yellowstone quando testemunhou que as águas do lago estavam inundando as árvores do lado sul. Solicitou uma medição e comparou com a que foi feita em 1923. Descobriram que o centro do parque havia se elevado 70 cm. O vulcão estava vivo! E o centro do parque continua a subir 2,5 cm por ano.

Um grande temor os levou a espalhar 22 sismógrafos pelo parque. Esses aparelhos registram os tremores de terra. Como os tremores movem-se mais lentos no magma, a análise dos dados revelou o tamanho da câmara magmática, media 70 km de extensão por 30 km de largura e 10 km de altura e estava localizado há apenas 8 km da superfície. Uma enorme bomba, preste a explodir a qualquer momento.