VOCÊ fica ansioso ao pensar no futuro? Se fica, não é o único. Não é de hoje que as pessoas especulam sobre coisas que ainda não aconteceram, e muitas concluem que as previsões não são nada boas. A ideia do fim do mundo tem deixado as pessoas intrigadas por milênios.
-
Pense, por exemplo, na ficção moderna. Revistas em quadrinhos, programas de TV, centenas de filmes e milhares de livros apresentam histórias elaboradas de uma destruição iminente. A lista de forças que estão prontas para atacar e destruir a humanidade parece infindável: robôs assassinos, monstros de todo tipo, alienígenas, zumbis, fantasmas, dragões, macacos, aves, ratos mutantes e vespas gigantes. Mas dificilmente alguém acreditaria em histórias assim.
Pense, por exemplo, na ficção moderna. Revistas em quadrinhos, programas de TV, centenas de filmes e milhares de livros apresentam histórias elaboradas de uma destruição iminente. A lista de forças que estão prontas para atacar e destruir a humanidade parece infindável: robôs assassinos, monstros de todo tipo, alienígenas, zumbis, fantasmas, dragões, macacos, aves, ratos mutantes e vespas gigantes. Mas dificilmente alguém acreditaria em histórias assim.
-
É claro que existem outras histórias e teorias que deixam algumas pessoas muito mais preocupadas. Algumas dessas histórias alegam ser científicas. Uma delas prediz que a crosta terrestre passará por uma mudança radical, resultando em erupções vulcânicas, tsunamis e terremotos gigantescos. Outra diz que os planetas ficarão alinhados e que isso intensificará os ventos solares, provocando caos na Terra. Ainda outra afirma que os polos magnéticos da Terra se inverterão de repente, fazendo com que a radiação solar mate a todos nós. Mas não se preocupe! Essas coisas não acontecerão. Mesmo assim, elas continuam estimulando a imaginação de muitos.
É claro que existem outras histórias e teorias que deixam algumas pessoas muito mais preocupadas. Algumas dessas histórias alegam ser científicas. Uma delas prediz que a crosta terrestre passará por uma mudança radical, resultando em erupções vulcânicas, tsunamis e terremotos gigantescos. Outra diz que os planetas ficarão alinhados e que isso intensificará os ventos solares, provocando caos na Terra. Ainda outra afirma que os polos magnéticos da Terra se inverterão de repente, fazendo com que a radiação solar mate a todos nós. Mas não se preocupe! Essas coisas não acontecerão. Mesmo assim, elas continuam estimulando a imaginação de muitos.
-
Que dizer dos incontáveis livros e sites apocalípticos que predizem o fim do mundo em 21 de dezembro deste ano? Uma das predições alega que um suposto planeta chamado Nibiru (ou Planeta X) está em rota de colisão com a Terra e chegará em dezembro de 2012. Essa e outras teorias sem respaldo científico se baseiam em interpretações de um antigo calendário maia que, segundo alguns, termina em dezembro de 2012.
Que dizer dos incontáveis livros e sites apocalípticos que predizem o fim do mundo em 21 de dezembro deste ano? Uma das predições alega que um suposto planeta chamado Nibiru (ou Planeta X) está em rota de colisão com a Terra e chegará em dezembro de 2012. Essa e outras teorias sem respaldo científico se baseiam em interpretações de um antigo calendário maia que, segundo alguns, termina em dezembro de 2012.
-
Influenciados por predições catastróficas similares, alguns construíram abrigos em seus quintais ou reservaram uma vaga em abrigos subterrâneos comunitários. Outros foram para as montanhas e se tornaram autossuficientes, não dependendo de serviços públicos como fornecimento de água e energia elétrica.
Influenciados por predições catastróficas similares, alguns construíram abrigos em seus quintais ou reservaram uma vaga em abrigos subterrâneos comunitários. Outros foram para as montanhas e se tornaram autossuficientes, não dependendo de serviços públicos como fornecimento de água e energia elétrica.
-
É claro que há pessoas que descartam essas teorias e zombam da ideia de um iminente fim do mundo. Cientistas da Nasa, por exemplo, afirmam: “Nada de ruim acontecerá com a Terra em 2012. Nosso planeta tem passado muito bem por mais de 4 bilhões de anos, e cientistas renomados no mundo todo não conhecem nenhuma ameaça relacionada a 2012.”
É claro que há pessoas que descartam essas teorias e zombam da ideia de um iminente fim do mundo. Cientistas da Nasa, por exemplo, afirmam: “Nada de ruim acontecerá com a Terra em 2012. Nosso planeta tem passado muito bem por mais de 4 bilhões de anos, e cientistas renomados no mundo todo não conhecem nenhuma ameaça relacionada a 2012.”
-
No entanto, seria um erro achar que a humanidade não corre nenhum perigo ou que apenas os ingênuos acreditam no fim do mundo. Mas será que o fim do mundo virá mesmo? Se vier, como e quando acontecerá?
No entanto, seria um erro achar que a humanidade não corre nenhum perigo ou que apenas os ingênuos acreditam no fim do mundo. Mas será que o fim do mundo virá mesmo? Se vier, como e quando acontecerá?
-
Fim do mundo — do que as pessoas têm mais medo
-
DEIXANDO de lado as ameaças apocalípticas fantasiosas mencionadas no artigo anterior, há preocupações que de fato merecem atenção. Muitas pessoas se preocupam com a superpopulação e a falta de água e alimento que talvez resulte disso. Outras temem as consequências de um colapso financeiro mundial. E que dizer de desastres naturais, epidemias e uma guerra nuclear? Será que coisas assim poderiam causar uma catástrofe global?
DEIXANDO de lado as ameaças apocalípticas fantasiosas mencionadas no artigo anterior, há preocupações que de fato merecem atenção. Muitas pessoas se preocupam com a superpopulação e a falta de água e alimento que talvez resulte disso. Outras temem as consequências de um colapso financeiro mundial. E que dizer de desastres naturais, epidemias e uma guerra nuclear? Será que coisas assim poderiam causar uma catástrofe global?
-
Vejamos brevemente alguns dos cenários apocalípticos mais comuns. Nem todos eles ameaçam a vida humana na Terra, mas sem dúvida parecem ter o potencial de acabar com a civilização da forma como a conhecemos.
Vejamos brevemente alguns dos cenários apocalípticos mais comuns. Nem todos eles ameaçam a vida humana na Terra, mas sem dúvida parecem ter o potencial de acabar com a civilização da forma como a conhecemos.
-
Supervulcões
Supervulcões
-
Em 1991, o monte Pinatubo entrou em erupção nas Filipinas, matando mais de 700 pessoas e deixando cerca de 100 mil desabrigadas. Uma enorme nuvem de cinzas se projetou a 30 quilômetros de altura e depois voltou para o solo, soterrando plantações e causando o desabamento de tetos de prédios e casas. O Pinatubo e outros vulcões parecidos causam mudanças climáticas que duram anos após a erupção.
Em 1991, o monte Pinatubo entrou em erupção nas Filipinas, matando mais de 700 pessoas e deixando cerca de 100 mil desabrigadas. Uma enorme nuvem de cinzas se projetou a 30 quilômetros de altura e depois voltou para o solo, soterrando plantações e causando o desabamento de tetos de prédios e casas. O Pinatubo e outros vulcões parecidos causam mudanças climáticas que duram anos após a erupção.
-
Supererupções, como as que ocorreram no passado distante, seriam centenas de vezes maiores e mais devastadoras do que qualquer outra já registrada na História e causariam estragos muito maiores. Além do poder destrutivo imediato, as consequentes mudanças climáticas mundiais arrasariam plantações e afetariam suprimentos de alimentos, resultando numa fome generalizada.
Supererupções, como as que ocorreram no passado distante, seriam centenas de vezes maiores e mais devastadoras do que qualquer outra já registrada na História e causariam estragos muito maiores. Além do poder destrutivo imediato, as consequentes mudanças climáticas mundiais arrasariam plantações e afetariam suprimentos de alimentos, resultando numa fome generalizada.
“Uma explosão vulcânica mata plantas e animais em um raio de quilômetros; já os supervulcões . . . são capazes de provocar a extinção de espécies, pois modificam o clima em todo o planeta.” — National Geographic Brasil.
-
Asteroides
Asteroides
-
Numa manhã de 1908, um homem que estava sentado na varanda de um armazém em Vanavara, Sibéria, foi arremessado de sua cadeira por uma explosão. O calor era tão intenso que ele teve a sensação de que sua camisa estava em chamas. A explosão havia ocorrido a cerca de 60 quilômetros dali, resultante da queda de um asteroide de 35 metros de diâmetro e de aproximadamente 100 mil toneladas.
Numa manhã de 1908, um homem que estava sentado na varanda de um armazém em Vanavara, Sibéria, foi arremessado de sua cadeira por uma explosão. O calor era tão intenso que ele teve a sensação de que sua camisa estava em chamas. A explosão havia ocorrido a cerca de 60 quilômetros dali, resultante da queda de um asteroide de 35 metros de diâmetro e de aproximadamente 100 mil toneladas.
-
O asteroide explodiu depois de entrar na atmosfera terrestre por causa da pressão e do calor resultantes da queda. A explosão liberou energia equivalente a mil bombas do tamanho da de Hiroshima e arrasou cerca de 2 mil quilômetros quadrados de floresta siberiana. É claro que um asteroide maior seria muito mais devastador, provocando incêndios enormes e incontroláveis, seguidos de uma queda drástica na temperatura global e de grandes extinções.
-
“Em toda a história da Terra, fomos bombardeados por cometas e asteroides do espaço. Impactos aconteciam com mais frequência no passado, mas voltarão a acontecer. É só uma questão de tempo.” — Chris Palma, professor de astronomia e astrofísica na Universidade Estadual da Pensilvânia.
“Em toda a história da Terra, fomos bombardeados por cometas e asteroides do espaço. Impactos aconteciam com mais frequência no passado, mas voltarão a acontecer. É só uma questão de tempo.” — Chris Palma, professor de astronomia e astrofísica na Universidade Estadual da Pensilvânia.
-
Mudanças climáticas
Mudanças climáticas
-
Cientistas acreditam que o clima global está mudando por causa dos seguintes fatores: aumento na temperatura média da Terra, condições climáticas extremas, derretimento das calotas polares e de geleiras e morte de recifes de coral e de espécies importantes. Esse assunto é controverso, mas muitos dizem que a causa são as quantidades altas de dióxido de carbono liberadas na atmosfera por combustíveis fósseis — como carvão, petróleo e gás natural — queimados por carros e indústrias.
Cientistas acreditam que o clima global está mudando por causa dos seguintes fatores: aumento na temperatura média da Terra, condições climáticas extremas, derretimento das calotas polares e de geleiras e morte de recifes de coral e de espécies importantes. Esse assunto é controverso, mas muitos dizem que a causa são as quantidades altas de dióxido de carbono liberadas na atmosfera por combustíveis fósseis — como carvão, petróleo e gás natural — queimados por carros e indústrias.
-
Alguns especialistas acreditam que essas emissões agem como uma estufa, dificultando a saída do calor da Terra para o espaço e elevando a temperatura. Visto que as árvores absorvem o dióxido de carbono, o desmatamento em grande escala também pode contribuir para mudanças climáticas.
Alguns especialistas acreditam que essas emissões agem como uma estufa, dificultando a saída do calor da Terra para o espaço e elevando a temperatura. Visto que as árvores absorvem o dióxido de carbono, o desmatamento em grande escala também pode contribuir para mudanças climáticas.
-
“Se o aquecimento global continuar nesse ritmo e a produção de dióxido de carbono não for controlada, muitos cientistas acreditam que a temperatura média da Terra continuará a aumentar, resultando em alterações climáticas mais drásticas e imprevisíveis e no aumento nos níveis dos oceanos, o que poderia ameaçar áreas litorâneas de baixa altitude onde mora boa parte da população.” — A Mind for Tomorrow: Facts, Values, and the Future.
“Se o aquecimento global continuar nesse ritmo e a produção de dióxido de carbono não for controlada, muitos cientistas acreditam que a temperatura média da Terra continuará a aumentar, resultando em alterações climáticas mais drásticas e imprevisíveis e no aumento nos níveis dos oceanos, o que poderia ameaçar áreas litorâneas de baixa altitude onde mora boa parte da população.” — A Mind for Tomorrow: Facts, Values, and the Future.
-
Pandemias
Pandemias
-
No século 14, a Peste Negra dizimou um terço da população europeia em apenas dois anos. Entre 1918 e 1920, a gripe espanhola matou pelo menos 50 milhões de pessoas. Os meios de transporte limitados da época impediram a disseminação dessas doenças. Mas hoje, com o crescimento das cidades e a facilidade de fazer viagens internacionais, uma doença similar poderia rapidamente se espalhar por todos os continentes.
No século 14, a Peste Negra dizimou um terço da população europeia em apenas dois anos. Entre 1918 e 1920, a gripe espanhola matou pelo menos 50 milhões de pessoas. Os meios de transporte limitados da época impediram a disseminação dessas doenças. Mas hoje, com o crescimento das cidades e a facilidade de fazer viagens internacionais, uma doença similar poderia rapidamente se espalhar por todos os continentes.
-
Uma pandemia assim poderia surgir por motivos naturais. Mas também tem sido cada vez maior o medo de armas biológicas, ou doenças desenvolvidas pelo homem. Especialistas dizem que um grupo pequeno de pessoas com o conhecimento necessário poderia comprar equipamentos pela internet e fabricar armas biológicas mortíferas.
Uma pandemia assim poderia surgir por motivos naturais. Mas também tem sido cada vez maior o medo de armas biológicas, ou doenças desenvolvidas pelo homem. Especialistas dizem que um grupo pequeno de pessoas com o conhecimento necessário poderia comprar equipamentos pela internet e fabricar armas biológicas mortíferas.
-
“Doenças que surgem naturalmente ainda representam uma séria ameaça biológica; mas um inimigo inteligente munido desses mesmos patógenos — ou de patógenos [resistentes a múltiplas drogas] ou que foram sinteticamente desenvolvidos — poderia provocar consequências catastróficas.” — The Bipartisan WMD Terrorism Research Center.
“Doenças que surgem naturalmente ainda representam uma séria ameaça biológica; mas um inimigo inteligente munido desses mesmos patógenos — ou de patógenos [resistentes a múltiplas drogas] ou que foram sinteticamente desenvolvidos — poderia provocar consequências catastróficas.” — The Bipartisan WMD Terrorism Research Center.
-
Extinção de espécies importantes
Extinção de espécies importantes
-
Nos últimos cinco anos, apicultores nos Estados Unidos perderam por ano cerca de 30% de suas abelhas por causa de um fenômeno global chamado desordem do colapso das colônias, em que colônias inteiras de abelhas desaparecem misteriosa e repentinamente de suas colmeias. Nós dependemos das abelhas. Elas fazem mais do que produzir mel. Polinizam plantações importantes, como de uva, maçã, soja e algodão.
Nos últimos cinco anos, apicultores nos Estados Unidos perderam por ano cerca de 30% de suas abelhas por causa de um fenômeno global chamado desordem do colapso das colônias, em que colônias inteiras de abelhas desaparecem misteriosa e repentinamente de suas colmeias. Nós dependemos das abelhas. Elas fazem mais do que produzir mel. Polinizam plantações importantes, como de uva, maçã, soja e algodão.
-
Nós também dependemos do fitoplâncton. Sem ele, não teríamos peixes. Sem minhocas para arejar o solo, teríamos bem menos plantações. A extinção dessas espécies importantes resultaria em falta de alimento e fome, provocando violência e tumultos. A poluição, superpopulação, exploração excessiva dos recursos naturais da Terra, destruição de habitats e mudanças climáticas contribuem para a extinção de espécies animais, talvez num ritmo mil vezes maior do que na ausência desses fatores.
Nós também dependemos do fitoplâncton. Sem ele, não teríamos peixes. Sem minhocas para arejar o solo, teríamos bem menos plantações. A extinção dessas espécies importantes resultaria em falta de alimento e fome, provocando violência e tumultos. A poluição, superpopulação, exploração excessiva dos recursos naturais da Terra, destruição de habitats e mudanças climáticas contribuem para a extinção de espécies animais, talvez num ritmo mil vezes maior do que na ausência desses fatores.
-
“A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espécies são extintas. A causa: atividades humanas.” — Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
“A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espécies são extintas. A causa: atividades humanas.” — Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
-
Guerras nucleares
Guerras nucleares
-
Uma explosão nuclear pode arrasar instantaneamente uma cidade — fato assustador observado duas vezes em agosto de 1945. Uma explosão assim é terrivelmente poderosa, destruindo e matando por meio de uma onda de choque, vento, calor, fogo e radiação.
Uma explosão nuclear pode arrasar instantaneamente uma cidade — fato assustador observado duas vezes em agosto de 1945. Uma explosão assim é terrivelmente poderosa, destruindo e matando por meio de uma onda de choque, vento, calor, fogo e radiação.
-
A radiação também contamina alimentos e água. Uma guerra nuclear lançaria toneladas de poeira no ar, bloqueando a luz solar e causando uma queda drástica nas temperaturas globais. Culturas de alimentos e outras plantas morreriam. Isso levaria humanos e animais a morrer de fome. Acredita-se que nove países estão preparados para lançar armas nucleares e que alguns outros estão desenvolvendo seu próprio arsenal nuclear. E organizações terroristas estão ansiosas para se apoderar dessas armas.
-
“As armas nucleares continuam sendo a ameaça mais séria e imediata à civilização humana. . . . Ainda existem cerca de 25 mil armas nucleares no mundo todo . . . Mais cedo ou mais tarde, os terroristas conseguirão obter uma bomba nuclear.” — União dos Cientistas Preocupados.
“As armas nucleares continuam sendo a ameaça mais séria e imediata à civilização humana. . . . Ainda existem cerca de 25 mil armas nucleares no mundo todo . . . Mais cedo ou mais tarde, os terroristas conseguirão obter uma bomba nuclear.” — União dos Cientistas Preocupados.
-
FONTE: PESQUISA JTC