A fonte: Sim, é isso que estão a pensar: neste post, traço uma ligação entre os espíritos, conhecidos na Umbanda como Exus, e os seres ditos extraterrestres chamados de Anunnaki, de uma raça mencionada no meio ufológico moderno como Reptilianos. Já me tacharam de maluco em um fórum no Orkut, não dando muito crédito à ideia, mas creio que, com a minha vivência por anos na Umbanda, posso usar de elementos analógicos suficientes para estabelecer um paralelo entre os tais Exus e a casta Reptiliana. Embora incômoda ou exótica, como queiram, tal paralelo realmente me parece razoável, ao menos do ponto-de-vista de que me utilizo.
Antes de mais nada, quero dizer que, apesar de convertido ao Catolicismo, meu escopo de pesquisa não se limita aos temas cristãos, mas abrange também outros tópicos controversos que julgo merecedores de investigação. Se, por um lado, minha passagem por religiões de falsos deuses (ou deuses usurpadores) me fez afastar-me das virtudes preferíveis do ideal cristão, colocando em risco a salvação de minha própria alma, propiciou um conhecimento apropriado desses outros fenômenos religiosos tradicionais.
Portanto, me desculpem os prosélitos católicos se não perfaço o protótipo desejável de fiel evangelizador. Antes seja eu autenticamente imperfeito e que possa aprender com o Espírito Santo a caminhar do que uma alma moldada perfeitamente em forma aceita pelo Mundo!
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Para que o leitor leigo ou não familiarizado com os dois termos (Exus e Reptilianos) possa acompanhar a linha rápida de raciocínio, sugiro que dê uma olhada nas definições correlatas.
Exus
Segundo a Umbanda, há duas significações para o termo Exu. A primeira, vinda do Candomblé, diz que Exu é um orixá (deus que representa uma força da Natureza criada), responsável pela comunicação entre os homens e os deuses; e a segunda, segundo a tradição da Umbanda, que diz que Exu é um espírito de alguém que já viveu na Terra (encarnado) que incorpora (possui) corpos de médiuns para trabalhos pretensamente de caridade e de guarda do culto no terreiro (casa, barracão, tenda, etc.).
Nessa segunda linha de significado, os próprios umbandistas são os primeiros a declararem que Exus, em sua imensa maioria, foram pessoas que fizeram muito mal em suas vidas (tendo sido assassinos, magos negros, reis e rainhas perversos, ladrões, enganadores, prostitutas, religiosos apóstatas, etc.) e que agora resgatam suas “dívidas” através de “trabalhos” em prol do próximo. Segundo eles, os Exus não são responsabilizados pelo mal que praticam, podendo praticar o bem ou o mal segundo sua livre vontade ou a pedido de seres humanos (ou de outros espíritos). Não vou entrar aqui com o que ensina a Santa Igreja acerca dos Anjos Caídos, com o que relaciono hoje os Exus. Detalhe: não por mero sincretismo, mas por deduções lógicas.
Reptilianos
Reptilianos seriam seres que depreende-se, através de relatos de civilizações antigas, principalmente a suméria (da Mesopotâmia, atual Iraque), terem vindo de um planeta chamado Nibiru, cujos indivíduos consideravam como os deuses dos quais aprenderam tudo que sabiam e que teriam, eles mesmos, criado a humanidade a partir de manipulações genéticas do hominídeo terrestre com elementos alienígenas de sua estirpe há mais ou menos 450 mil anos atrás, por obra do alienígena Enki(considerado deus, naturalmente). Estaria aí o tal elo perdido da evolução, pelo qual ainda desconhece-se a causa do aumento repentino da inteligência do hominídeo. Anunnaki, que em língua suméria significa “aqueles que do Céu desceram à Terra”, era o nome que lhes davam. São chamados de Reptilianos pela terminologia ufológica moderna pela descrição anatômica que os sumérios lhes davam como sendo semelhantes aos répteis que conhecemos, sendo, em algumas descrições, mesmo idênticos a estes (ou vice-versa). Clique aquipara ler o Livro Perdido de Enki, achado no séc. XX num sítio arqueológico na reagião do atual Iraque, confeccionado em tabuleta de argila cozida e redigido em escrita cuneiforme, em língua suméria
Talvez, não seja à toa que, corroborando a ideia de que a casta humana atual tenha sido criada a partir de genes extraterrestres, é que a Ciência moderna nomeou uma parte do cérebro do ser humano atual como cérebro reptiliano. Há inúmeras correlações que se podem fazer entre as mitologias suméria e as posteriores, simultaneamente. Não vou me demorar nisso, já que cada um pode fazer suas investigações, pesquisando pelos deuses e panteões antigos. Mas, se formos levar em conta as relações entre as diversas imagens arqueológicas encontradas na Mesopotâmia e os símbolos de deuses de outras nações, ficaremos intrigados com as correspondências. Por exemplo: podemos correlacionar a imagem do caduceu de Hermes, o cetro de Enki e o símbolo da Contabilidade. Detalhe: os sumérios, que adoravam Enki, foram os primeiros a criar sistemas contábeis, de hipoteca e de juros bancários há mais de 6.000 anos atrás. Como pastores analfabetos das montanhas do Irã aprenderiam matemática se nem tradição escrita prévia eles tinham?
(Passe o mouse sobre as imagens para ler suas descrições)
Síntese
Não pretendo tratar aqui das sincronicidades entre as diversas culturas humanas pelo mundo afora (pirâmides, panteões, conhecimentos, profecias, cosmogonias, etc.), o que deve ficar para um próximo post, neste blog ou no Dies Iræ. Quero me concentrar aqui nas semelhanças aparentes e intrínsecas (culto, nomes, tradições, hábitos, mitologia, etc.) entre os Exus e o que se fala dos Reptilianos. Citei essas mesmas coincidências estranhas, entre seres aparentemente distantes culturalmente, numa comunidade do Orkut que eu frequentava. Vou levar em consideração o que conta-se (ou o que eu tenha vivenciado pessoalmente) acerca das ditas entidades e/ou seres.
Vamos aos itens da síntese:
–>> A representação simbólico-astrológica de Exu na Umbanda é evocada no planeta Mercúrio. Obviamente, não é a energia ou realidade física do planeta Mercúrio que distingue-se em Exu, mas sua simbologia reconhecível num contexto cultura original, bem como suas atribuições de origem. Coincidentemente, numa linha coerente, como já vimos acima, o símbolo atribuído a Enki (tendo, talvez, nele sua origem), criador da Humanidade segundo os sumérios, era o protótipo do Caduceu de Hermes (Mercúrio, para os romanos).
–>> Segundo o sistema da Árvore da Vida, na Kabbalah judaica, que creio preceder em muito os próprios judeus (cujo patriarca, Abraão, havia nascido em Ur, cidade da antiga Suméria), está dito que na esfera Hod (que seria simbolizada por Mercúrio) os anjos teriam o nome de B’nei Elohim (Filhos dos Deuses). Ora, está dito em Gênesis 6, 4: “Naquele tempo viviam gigantes [nephilim, 'aqueles que caíram'] na terra, como também daí por diante, quando os filhos dos Deuses [B'nei Elohim] se uniam às filhas dos homens e elas geravam filhos. Estes são os heróis, tão afamados nos tempos antigos.” Vê-se, então, que temos aí, entre tantos, um exemplo que corrobora a teoria de que os Anunnaki alienígenas imiscuíam-se às fêmeas dos hominídeos primitivos para gerar uma raça com inteligência a partir dos nativos, porém inferior e com restrições para prevenir rebeliões. Virtualmente, sem muito esforço, vemos aí um link direto entre Exus, relatos bíblicos e a precedência dos Anunnaki descritos pelos antigos sumérios.
–>> Fato: todos sabem que Exus são entidades espirituais que são descritos aparentando, ora altos (segundo relatos por meio de transes, tendo entre 2 e 4 metros de altura), ora muito baixos. Isso coincide com a configuração das castas draconianas (as reais detentoras do poder em Nibiru, que são tidas como muito altas e fortes) e os caricatos grays (os “cinzas”), de baixa estatura, com olhos e crânios muito grandes, em contraste com tronco, pernas, braços e dedos pequenos e finos. Sabe-se, também, que há manifestações de Exus muito baixos, como que anões. O que pouca gente sabe é que tais alienígenas também podem se manifestar de forma telepática, por imagens, pensamentos e possessão de corpos humanos à distância. A maioria das abduções e visões foram relatadas como tendo acontecido em quartos e salas aparentemente vazios.
–>> Alguns hábitos e características psicológicas aproximam bastante os Exus dos Reptilianos. Em ambos os casos, os seres manifestam predileção por sangue humano ou de animais, seja por sacrifícios (os orós) ou vampirismo (sucção de força vital, presente no sangue, ao ponto da supressão do livre-arbítrio via fascinação). Tais seres também são extremamente inteligentes e perspicazes, tendo conhecimento pleno das Leis Físicas e Metafísicas (eixo causa-efeito, em nível mais amplo), baseando-se nesses para formular suas falsas predições. Estão sempre envoltos em disputas políticas, a partir dos bastidores, conspirações, tendo em vista apenas um fim: a escravização dos seres humanos, por cuja ingenuidade, vícios, imoralidade, volubilidade, superstição e mediocridades, nutrem especial desprezo, ainda que nutram estas características como instrumentos de dominação. O perdão, como atitude, é tida como fraqueza tanto por Exus como por Reptilianos. A Razão filosófica, o gênio calculista e a tese de que “os fins justificam os meios” são tidas em alta conta. Baseiam seu comportamento, a princípio, num tripé: Guerra-Sangue-Poder, que poderíamos expressar também por Vingança-Sexo-Domínio, justamente o que parece predominar no mundo de hoje, desde aquele tempo em que os anjos imiscuíram-se às filhas dos homens.
–>> Estranhamente, as mitologias do mundo inteiro tendem a situar a criação do homem no momento em que algum deus o criou do barro e o incutiu com a alma vivente. Na mitologia africana em que figura Exu, não é diferente. A questão permanece: como seres humanos, de locais tão distantes, inclusive mais antigos que os próprios judeus (dos quais recebemos o relato da Criação aceito por cristãos), poderiam relatar a mesma coisa? Será que cairíamos no reducionismo de atribuir isso ao Inconsciente Coletivo, inerente a cada ser humano? Teria Moisés recebido os relatos da Criação do próprio Deus, sendo que nada disso é afirmado na Bíblia? Se sim, onde estaria dito isso nas Escrituras? Pelo que sei, Moisés recebeu apenas as Leis que deveriam seguir os hebreus, nada mais. Hoje em dia (e isso me assusta), até mesmo o Igreja já busca supor que todas as religiões têm uma fonte comum. Aqui devemos entender, forçosamente, que tais pessoas da Igreja se referem também às religiões politeístas.
–>> Enki é filho de Anu, o deus sumério do Céu, e teria criado o homem pensante a partir de parte dos genes Anunnaki. Exu é mensageiro dos deuses (orixás), filho de Orixanlá e seria responsável pelas características intrinsecamente humanas, as mais caricatas, tais como: preguiça e disposição, paixão e ódio, apetite por guerras, seja por vingança ou por heroísmo, sexo e desejo, vícios e sua superação. A síntese de Exu-Enki é essa: criar, evoluir o primitivo, desenvolver, vencer, superar, não importando que meios venha a usar. Superar, sobreviver, a vitória e sua fruição. A mentira e a dissimulação são justificáveis quando obejetiva-se a salvação de uma situação, a estabilidade ou a vitória final. A própria verdade é apenas a antítese da mentira enquanto meio de atingir tais objetivos. Joga com os dois, verdade e mentira, sempre em sentido relativo e fugaz. A mentira real é-lhes a ocultação da verdade; a verdade é apenas uma visão da realidade. Logo, a mentira é a supressão de quaisquer visões possíveis da realidade. A mentira proferida, como a conhecemos, para eles é uma visão inventada que solidifica-se como realidade tangível mediante condução controlada, porém com objetivos desviados do rumo inicial.
–>> Veja abaixo o trailler do filme Contatos do Quarto Grau. Ali nos são representadas cenas fortes, reproduzindo os relatos de algumas aparições, obsessões, possesões de corpos humanos e de algumas abduções desses por seres ditos Reptilianos. Veja que assemelham-se muito às possessões demoníacas registradas em exorcismos católicos reconhecidos, em possessões mediúnicas em terreiros de Umbanda e Candomblé, em transes e surtos hipoglicêmicos de pânico relacionadas à mediunidade (mediante assalto psíquico), sugerindo-nos que tais ocorrências não se dão, necessariamente, pela presença física das ditas entidades/seres. Nota-se a relação das figuras de animais, tais como da coruja, da cabra, do bode e do cão, com todos os relatos sobrenaturais envolvendo abduções registradas, possessões demoníacas reconehcidas, mitologia africana, suméria, mística judaica, rituais satanistas antigos e modernos.
A coruja, vista no filme abaixo como manifestação de reptilianos maléficos, por exemplo, também é símbolo das Yamí Oshorongá, as terríveis mães ancestrais na mitologia iorubá que assemelhavam-se muito às Megeras da mitologia grega. Bruxas, estéreis e extremamente maléficas, odiavam as mulheres grávidas e perseguiam-nas, bem como as crianças. Nota-se aqui, o paralelo com a Lilith dos judeus, cujo animal simbólico é a coruja, era conhecida como a Mãe dos Abortos e que perseguia as mães e as crianças recém-nascidas à noite. É claro, podemos também ver na coruja a figura da pomba-gira, um Exu feminino, “rainha da noite”.
–>> Quanto às atividades, em larga escala, em que se envolvem os Reptilianos, não escreverei nada neste post, mas no subsequente, no qual falarei das estreitas ligações entre as sociedades secretas modernas (Maçonaria, Rosacruz, Teosofia, Thelema, etc.) e os planos de dominação total da humanidade da parte dos Anunnaki reptilianos. Apesar de parecerem tais tópicos um misto de folclore com paranóia conspiracionista moderna, basta que se adentre aos relatos e matérias sobre mitologia comparada, história das religiões mundiais, principalmente as monoteístas, para que as gargalhadas desconexas enveredem para a perplexidade.
Fonte: http://claustrumsecretum.wordpress.com