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Os Incas e os Ovnis, Ufos e Vimanas



OS INCAS E AS VIMANAS

Aeronaves na Antiguidade

Se o homem tivesse se convencido de que voar é com os pássaros, sequer teria sonhado em ser ele mesmo um pássaro, enquanto homem. Felizmente esse não foi o caso. De tanto sonhar, conseguiu voar, muito além do que imaginou ! Vem de muito longe, no tempo, esse sonho de voar. Quando o sonho se tornou realidade? Não sabemos ao certo, embora sonho e realidade se confundem na história do homem-pássaro. Modernamente se credita o primeiro vôo de um objeto mais pesado que o ar ao nosso Alberto Santos Dumont. Será que isso foi realmente assim ? Existem muitos relatos e registros de máquinas voadoras em diferentes culturas na antiguidade. Encontramos referências entre os indianos, chineses, tibetanos, incas, sumérios, egípcios, judeus e muitas outras culturas. Algumas representações e descrições são por demais realistas para que pensemos serem obra da imaginação muito fértil dos relatores e artistas de então.
Entre os Incas da América do Sul, foram encontrados objetos confeccionados em ouro que a princípio pareciam figuras zoomórficas. Entretanto, numa análise mais cuidadosa, poderíamos perguntar: que tipo de animais são estes? Existiria algum pássaro com a cauda levantada na vertical ? Em verdade, esses artefatos muito se assemelham às aeronaves modernas; seja na disposição das asas, no formato vertical da cauda, no desenho de inconfundível aerodinâmica e até no que parece ser a cabine de um só piloto. Não é razoável, portanto, supor que esses sejam pássaros estilizados.
O conhecimento dos Incas é admirável. Construtores de pirâmides sofisticadas que bem mostra o quanto conheciam de geometria, com sofisticados sistemas de medidas, arquitetura e engenharia. Tinham conhecimentos de astronomia e entendiam os movimentos da Terra em relação ao Sol, o que permitiu que elaborassem um calendário bem preciso que muito os ajudava na agricultura. Por tudo isso, podemos deduzir que eram um povo por demais prático e que, ao que parece, não eram afeitos a eventuais perda de tempo. Os Incas, portanto, sabiam muito bem o que estavam fazendo, ao esculpirem figuras que mais se assemelham a objetos voadores.
Quanto a esses objetos, ninguém sabe ao certo a data em que os Incas os confeccionaram, muito menos o que os inspirou. Não há indícios de que estejam relacionados com algum ritual ou culto religioso. O que se sabe, todavia, é que existem objetos que representam pássaros, fabricados pelo povo Inca, e que em nada se parecem com os objetos acima. Na verdade eles sabiam muito bem como modelar uma ave, como bem demonstra o tucano ao lado.
No Templo do Novo Reino situado a alguns quilômetros ao sul do Cairo, Egito, cuja construção data de aproximadamente 3.000 anos, existem intrigantes gravuras, entalhadas nas paredes de pedra, retratando máquinas voadoras cuja semelhança com aeronaves modernas não as deixam passar desapercebidas. O mural hieroglífico, talhado na pedra, situa-se no alto, próximo ao teto, o que de certa forma o resguardou da curiosidade e proximidade daqueles menos cuidadosos. A localização do mural abaixo, no ambiente do Templo do Novo Reino 

1 - Na China as descrições de veículos voadores remontam aos primórdios da história dessa que é uma das mais antigas civilizações. As máquinas voadoras são descritas como sendo confeccionadas de madeira leve e impulsionadas por meios mecânicos, embora ainda desconhecidos dos pesquisadores. Existem descrições de aparelhos onde "um conjunto de espadas ou lâminas" são acopladas e giram em altíssima velocidade fazendo com que "o pássaro" possa levantar vôos e viaje por longas distâncias. Embora não exista menção da peça motriz em si mesma, ou o motor, não resta dúvidas de que essas são descrições de um aparelho fabricado com a clara intenção de voar. É relevante notar que embora sejam narrativas que se assemelhem a fábulas ou estórias, contêm, não obstante, não apenas relatos da praticidade desses aparelhos em pleno vôo, mas freqüentes e interessantes instruções de como construí-los 

2 - Registros semelhantes existem na literatura da Coréia. Um dos textos narra um inventor chamado Jung Pyung Goo que criou um aeroplano dotado de hélices que giravam na parte de cima do seu aparelho, o qual podia viajar a longas distâncias e era capaz de levantar e baixar vôos na vertical à semelhança dos modernos helicópteros. Ele o construiu com base em instruções contidas em documentos antiquíssimos e utilizou seu invento durante a Guerra Im Jin (entre a Coréia e o Japão em 1592-1597) para libertar um amigo que corria perigo e era prisioneiro no Forte Jin Joo, resgatando-o e levando-o a salvo para um local situado a 48 Km de distância 

3 - A Suméria foi uma das mais bem sucedidas civilizações da antiguidade. Situada na região que mais tarde seria conhecida como Mesopotâmia (atual Iraque). A civilização sumeriana teve início em torno de 4.500 anos a.C., atingindo o ápice cultural em torno de 3.000 a.C. Floresceu entre os rios Tigre e Eufrates, que lhes garantia terras férteis, no que puderam aproveitar no desenvolvimento da agricultura. Foram inventores da escrita cuneiforme, provavelmente um dos primeiros sistemas de registro. Tinham conhecimentos de Astronomia, baseados na observação, tendo reconhecido os cinco principais planetas, distinguindo-os das estrelas. Encontramos também referências entre os sumérios sobre máquinas voadoras, nos relatos das visitas de deuses e seres superiores. Embaixo, vemos um entalhe sobre pedra narrando a visita de Ea In, que descendeu dos céus numa aeronave.

Entre os judeus, não podemos esquecer o estranho episódio narrado no Antigo Testamento (Quarto Livro dos Reis), em que Elias foi arrebatado numa carruagem de fogo com cavalos de fogo e que subiu, levantando um imenso redemoinho. Ezequiel (1, 4-28) teve a visão de um globo de metal, brilhante, envolto numa nuvem como um redemoinho e que emanava fogo. Viu também umas "rodas brilhantes" que emanavam luz azulada (da cor do mar) e que tinham dentro de si outras "rodas menores" feitas de metal que giravam continuamente; tinham uma grandeza e altura nunca visto antes e tinham muitas lamparinas e muitos olhos em todos os seus lados (seriam janelas ?). Essas rodas pairavam acima de quatro objetos metálicos móveis que o profeta os compara com animais. Quando esses moviam, as rodas os acompanhava, quando os "animais" paravam, as rodas também paravam. Tudo brilhava como se fosse um cristal de brilho inigualável e (ao moverem-se) faziam um som como de muitas águas, ou como o murmúrio de uma grande multidão.

De todos os relatos antigos sobre a ocorrência de máquinas voadoras em passado remoto, nenhum se compara com as referências à Índia. Os Vedas, antigos tratados filosóficos e religioso da Índia antiga, estão repletos de narrações sobre essas máquinas voadoras. O termo utilizado é , proveniente do Sânscrito e que significa literalmente objeto celestial (objeto que pode voar nos céus) ou máquina voadora. Um sinônimo da palavra em Sânscrito é ou nau de onde derivou a palavra latina navio, nau ou nave. Desta forma, significa literalmente, nave ou aeronave.

No Rig-Veda, o mais antigo dos textos védicos e a mais antiga escritura conhecida, há uma referência à chegada de Vata ou Vayu o semi-deus do vento.

Olhe a grandeza da carruagem ( ) de Vata, Irrompendo ela vai,
Como um trovão é seu ruído, que toca aos céus e produz uma luz brilhante (um clarão avermelhado) num turbilhão de poeira sobre a terra. --- Rig-Veda

O Mahabharata, o Ramayana e o Srimad-Bhagavatam, que estão entre as Escrituras Sagradas mais reverenciadas da Índia, estão repletos de descrições várias sobre essas aeronaves. São descritas desde naves de transporte individual (para um só passageiro) até estruturas mais complexas compreendendo muitos andares e algumas são descritas como pequenas cidades. Umas, ao se moverem, fazem um barulho de trovão com descarga de fogo e fumaça, enquanto outras aeronaves produzem um som melodioso sem emissão de fogo e gases, e outras ainda são completamente silenciosas.

Um comentário sobre Ayodhya, a capital do reino do Senhor Ramachandra, é reproduzido a seguir:

"As sete maiores cidades do Reino do Senhor Rama, eram conhecidas como 'As sete cidades dos Sábios'. De acordo com os textos antigos indianos, as pessoas tinham máquinas voadoras denominadas . O antigo épico hindu descreve um como uma aeronave circular de duplo-pavimento com janelas circulares e uma cúpula de vidro muito semelhante com as descrições conhecidas de disco voadores ou, ainda, de formatos cilíndricos. Havia pelo menos quatro diferentes tipos de que podiam viajar a velocidade do vento." 

4 - No Srimad-Bhagavatam entre inúmeras citações encontramos a seguinte passagem:
"Certa vez, enquanto o Rei Citraketu estava viajando no espaço exterior em um brilhante e refulgente aeroplano que lhe foi presenteado pelo Senhor Vishnu . . . " 

--- Srimad-Bhagavatam Sexto Canto , Parte 3
O Mahabharata descreve o aeroplano pertencente ao malévolo Salva, feito de ferro e que podia viajar a grandes velocidades, pairar, mover-se em qualquer direção em zig-zag, causar a ilusão de ser muitos ou ficar completamente invisível.

Os não se prestavam apenas para o transporte utilitário de passageiros, mas eram utilizadas desde passeios de lazer até o uso militar. Existem descrições de verdadeiras batalhas aéreas envolvendo atacando outros ou destruindo exércitos em terra. 

A literatura não é somente pródiga em descrições acerca das atividades e usos dessas aeronaves, mas existem textos que explicam minuciosamente os processos de construí-las. Entre esses textos os mais famosos são o Vaimanika-sastra, o Samarangana Sutradhara, o Dronaparva (parte do Mahabharata) e outros.
O Droanaparva descreve um tipo de feito de ferro, no formato de uma esfera e que podia se mover em todas as direções a grandes velocidades devido a expulsão de um poderoso jato de ar, gerado pela combustão de mercúrio. O Samarangana Sutradhara informa sobre máquinas de ferro de formas aerodinâmicas movidas a mercúrio e que ejetavam uma chama de fogo de barulho ensurdecedor pela parte traseira do veículo.
No Samarangana Sutradhara, diversos tipos de aeronaves são mencionadas com detalhes acerca de seus usos e construções. Nesse tratado, a palavra aparece apenas uma vez. O termo comumente empregado é yantra, que significa máquina. Existem yantras com um aparelho propulsor (motor), dois, quatro e muitos. Os descritos com propulsão a mercúrio, ou outro líquido, são ditos como producentes de ruídos ensurdecedores. Uma observação bastante interessante é feita com respeito aos que usam duas asas e que ejetam chamas de fogo e fumaça ou que apenas ejetam uma forte corrente de ar: esses não podem se mover para trás ! Alguns são descritos como movidos a sons musicais, ou tonalidades melodiosas; esses são muito versáteis e muito velozes, quanto à maneira de voar. Alguns são fabricados de madeira leve e resistente, enquanto outros são feitos de ferro. Há uma distinção entre os usados para deslocamentos de um local para outro em viagens curtas, os utilizados para longas distâncias e aqueles usados para viagens interplanetárias. Essas diferenças fazem-se verificar nos materiais usados e na forma a que são movidos, segundo tipo de viagem a que se destinam.
Os também são associados com o termo laghima, traduzido como anti-gravidade. Nessa associação, algumas máquinas voadoras são impulsionadas por essa energia mental, responsável pela habilidade de levitar dos yogis. O Vaimanika-shastra, descreve esse tipo de aeronave movida a laghima juntamente com o tipo mecânico. Neste tratado, existem vários capítulos dedicados à construção de vários tipos de , mecânicos e movidos a energia sutil.
Notemos que à época em que os desenhos foram feitos, em 1923, estávamos ainda muito distantes da década de 60, quando teve início a exploração espacial moderna em que o projeto Gemini e Apolo usavam cápsulas espaciais de formato cônico para facilitar a reentrada na atmosfera terrestre. O desenho do Shakuna- 6 (abaixo) foi executado pelo mesmo T. K. Ellapal seguindo as mesmas referências de escrituras antigas. Nesse trabalho, vemos um modelo bastante avançado.
Outros textos védicos antigos fazem claras referências às aeronaves do passado. O Kautilya-Astrashastra menciona várias classes de homens de negócio ou tecnocratas, entre eles os kaubhikas "capazes de conduzir aeronaves com muita habilidade". Outro termo significativo é akasha-yodhinah que signica "aquele que pode lutar do céu". No Yuktikalpataru de Bhoja (300 a.C), nos versos 48-50, há uma clara menção aos .
Muitos desses textos eram guardados no maior segredo, pois a tecnologia dos jamais poderia cair em mãos erradas, pois havia o risco de serem utilizadas de forma bastante destrutiva. Quanto às aeronaves de passeio, há descrições de como as classes mais abastadas costumavam sobrevoar as cidades em suas aeronaves e até assistiam apresentações de dança e teatro do alto, no conforto de suas .
Essas aeronaves eram dotadas de conjunto de lentes e espelhos especiais, que criavam a ilusão de que uma única nave parecesse ser um grupo de muitas, de parecerem paradas quando estavam em fuga ou de parecerem estar em movimento quando estivessem paradas. Às vezes podiam desaparecer por completo, saindo do campo de visão de qualquer potencial agressor, simulando truques de invisibilidade.
Antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, sabe-se que especialistas alemães visitavam com freqüência a Índia e o Tibet, sempre a procura de textos relacionados com tecnologias da antiguidade. O mesmo interesse foi despertado em especialistas soviéticos, durante o período da guerra-fria, com finalidades de pesquisar tecnologias referentes aos , não se sabe se para otimizar o programa espacial ou de armamentos bélicos. Curiosamente, cientistas soviéticos descobriram em cavernas do Deserto de Gobi e no Turquestão o que eles mesmos denominaram "instrumentos antigos usados em veículos de navegação cósmica". Os 'instrumentos' são objetos hemiféricos feitos de vidro ou porcelana, tendo um cone em uma extremidade com uma gota de mercúrio dentro.
As partes mais interessantes dos tratados originais relacionados aos não se encontram mais disponíveis. Na verdade sempre foram considerados textos secretos. O que se sabe, contudo, é que existem muitas referências a esses tratados em outros trabalhos que os mencionam; alguns tão antigos quanto os originais, outros como comentários posteriores e mesmos esses , não obstante, são textos igualmente antigos e de reconhecida fidedignidade.
Parece que não há muita novidade, nos tempos atuais. Pelo menos, nada do que não se tenha pensado antes. Assim como o termo nave, que se refere a um objeto de navegação moderno, na verdade provém de um termo igualmente empregado em tempos remotos ( em Sânscrito), não apenas o termo, mas o próprio objeto, como conceito, parece já ter existido. Uma curiosidade, é que na antiguidade, e mesmo agora, a cúpula ou abóbada principal dos Templos na Índia são chamadas de nave ou , da mesma forma que nos Templos e Igrejas modernas, aqui no Ocidente.
É realmente muito bom olhar para o passado e perceber que muito da tecnologia da qual dispomos hoje parece ter sido, em algum momento, bastante comum. Pelo menos isso nos retira um pouco da vaidade e arrogância por sermos capazes de dominar tecnologias avançadas. Por outro lado, podemos imaginar que a civilização humana parece caminhar em círculos: criando e recriando, descobrindo e redescobrindo, conhecendo e esquecendo as coisas que nos facilite a existência. Isso não significa dizer que não somos realmente criativos, originais. Significa sim, que em todos os momentos em que estivermos diante de desafios, podemos encontrar soluções. As soluções podem ser semelhantes, em essência, mas diferentes nos detalhes; isso porque, estamos sempre diante dos mesmos desafios, dos mesmos obstáculos, não importa se estamos numa situação de utilizarmos nossos poderes intuitivos ou racionais. O que realmente importa é que tenhamos consciência de nossa incrível capacidade de inventar ou construir aquilo que nos sobrevém em sonhos.

Referências e Créditos

1- Foto originalmente publicada no site www.stevequayle.com

2- Dr. Benjamin B. Olshin, "Mechanical Mythology: Private Descriptions of Flying Machines as Found in m.mEarly Chinese, Korean, Indian, and Other Texts"
3- Kwon Tokkyu, em um texto coreano de 1923

4- D. Hatcher Childress, "Ancient Indian Aircraft Technology Anti-Gravity Handbook"

5- A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, "Srimad-Bhagavatam, Publicado pela BBT - Los Angeles, 1975"
6- Imagens originalmente publicadas no site -- www.atributetohinduism.com

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Vimanas

O Império Rama existiu há pelo menos 15.000 anos atrás, no norte da Índia. 

Aparentemente, existiu paralelo à civilização atlante (que, pelos cálculos de Platão, deve ter sido destruída há 12.000 anos atrás). Possuía cidades sofisticadas, muitas ainda a serem encontradas no deserto do Paquistão, norte e nordeste da Índia. Algumas cidades com 5.000 anos já foram encontradas por arqueólogos, e são literalmente inexplicáveis. Numa época em que as pessoas deveriam estar vivendo em tendas (se formos nos basear pelo Egito) essas cidades já possuíam sistema de irrigação, esgoto, largas avenidas e iluminação pública. E o mais fascinante: quanto mais escavam, mais encontram vestígios de outras cidades, ainda mais antigas, e ainda mais modernas! Infelizmente os pesquisadores se defrontaram com um lençol d'água e não podem cavar mais.

As sete grandes capitais do Império Rama são conhecidas nos textos Védicos como As sete cidades Rishi.

De acordo com os textos, esse povo utilizava-se de máquinas voadoras que eram chamadas de Vimanas. Ele voava na "velocidade do vento" e produzia um "som melodioso". Decolavam verticalmente e podiam pairar no ar, como um helicóptero. Havia pelo menos quatro tipos diferentes de Vimanas: Um dos tipos é descrito exatamente como imaginamos um disco voador "clássico": circular, com portinholas e um domo. Outros em forma de pires, e outros ainda como um longo cilindro (em forma de cigarro). Todos batem exatamente com descrições de discos voadores feitas no mundo todo, por pessoas que com certeza desconhecem os Vedas.

Os textos antigos sobre os Vimanas são muitos, e envolvem desde a construção de um Vimana até manuais de vôo dos vários tipos de naves, alguns dos quais foram traduzidos para o inglês.

O Samara Sutradhara é um tratado científico lidando com todos os aspectos possíveis dos Vimanas. São 230 tópicos lidando com construção, decolagem, vôos cruzeiros, aterrissagem normal, forçada, e até mesmo a possibilidade de colisão com pássaros (!)

Em 1875 foram redescobertos manuscritos do século 4 a.C. escritos por Bharadvajy, "o sábio",que utilizou textos ainda mais antigos como base. Chama-se Vymaanika-Shaastra, e lida com a forma de pilotar os Vimanas, precauções com vôos longo, proteção contra tempestades e relâmpagos, e como voar com a energia solar. Possui 8 capítulos com diagramas que mostram os tipos de naves, incluindo aparatos que nunca quebravam ou se incendiavam. Também menciona 16 materiais que absorvem luz e calor, essenciais para a construção dos Vimanas. Este documento foi traduzido para o inglês com o nome VYMAANIDASHAASTRA AERONAUTICS, por Maharishi Bharadwaaja, impresso e publicado por Mr. G. R. Josyer, Mysore, India, em 1979.

O Ahnihotra-Vimana possuía dois motores, enquanto o Vimana-elefante possuía mais (outros tipos levavam nomes de outros animais, como o Íbis). A propulsão dos Vimanas é envolta em controvérsia. Em uns textos diz ser movida por um líquido amarelo-esbranquiçado (gasolina?), e algumas vezes por um tipo de composto de mercúrio. Em outro ainda é movida por pulsos (vibração).

Interessante notar que os nazistas desenvolveram motores baseados em pulsos para as suas bombas V-8. Hitler era especialmente interessado na Índia, e mandava expedições para lá e para o Tibet, ainda nos anos 30. Diz-se, inclusive, que eles conseguiram reproduzir o Vimana e fugiram com ele para a Antártida, para formar o 4º Reich (pessoalmente não acredito nisso, mas que eles estavam tentando fazer, estavam. Tem inclusive com fotos dos esquemas alemães de construção que foram capturados pelos aliados).

De acordo com o Dronaparva e o Ramayana, partes do gigantesco épico Mahabarata, um Vimana é descrito como uma esfera que se movia à grande velocidade, em todas as direções, impulsionada por um "vento poderoso" gerado por mercúrio. No Samar, outro texto Hindu, os Vimanas são "máquinas de aço sem emendas, com uma descarga de mercúrio que saía da traseira na forma de uma forte labareda."
Curiosamente, cientistas soviéticos descobriram o que eles chamam de "antigos instrumentos de navegação para veículos cósmicos" em cavernas no Turquistão e no deserto de Gobi. Os aparelhos são objetos esféricos de vidro ou porcelana, que terminam num cone com um pingo de mercúrio dentro.
Acredita-se que o povo Hindu voou nesses veículos por toda a Ásia, Atlântida e - aparentemente - para a América do Sul. 

Escritos achados em Mohenjodaro, no Paquistão (presumivelmente uma das "7 cidades Rishi do Império Rama") e ainda não decifrados, também foram encontrados em outro lugar do mundo: Ilha de Páscoa!! Essa escrita, chamada de Rongo-Rongo (também não-decifrada) é incrivelmente similar à de Mohenjodaro.

Voar nessas máquinas não era uma exclusividade dos Hindus: 

O Hakatha (Leis dos Babilônicos) atesta que "o privilégio de operar uma máquina voadora é grande. O conhecimento do vôo é uma das nossas heranças mais antigas. Um presente dos que vieram do alto. Nós o recebemos como um meio para salvar muitas vidas."

Infelizmente todo conhecimento é sempre usado para a guerra. Os Atlantes, de acordo com os textos Hindus, usaram suas máquinas voadoras, chamadas de Vailixi, para subjugar o mundo. Eram conhecidos como Asvins e aparentemente eram mais avançados tecnologicamente que os Hindus, e certamente mais bélicos.

No Mahabharata vemos a descrição de um ataque nuclear:

"Gurkha, voando a bordo de um Vimana de grande potência, lançou sobre a tríplice cidade um projétil único, carregado com a potência do Universo. Uma coluna incandescente de fumaça e fogo semelhante a 10 mil sóis se elevou em seu esplendor. Era uma arma desconhecida, o Raio de ferro, um gigantesco mensageiro da morte,que reduziu a cinzas toda a raça dos Vrishnis e dos Andhakas. Os corpos ficaram tão queimados que se tornaram irreconhecíveis;Os cabelos e unhas dos que sobreviveram caíram; A cerâmica quebrou sem causa aparente, e os pássaros ficaram brancos;...Após algumas horas todos os alimentos estavam infectados......para escapar do fogo os soldados se jogaram nos rios,para lavarem-se e aos equipamentos."

Quando a cidade de Mohenjo-Daro foi escavada por arqueologistas no século 19, eles acharam esqueletos estirados nas ruas, alguns deles de mãos dadas, como se estivessem esperando a morte. Estes esqueletos estão entre os mais radioativos já encontrados, similares aos de Hiroshima e Nagasaki.

Cidades antigas, cujos muros e calçadas foram literalmente vitrificados podem ser encontradas na Índia, Irlanda, Escócia, França e Turquia. Não há explicação lógica para isso, pois é necessário um intenso calor, semelhante ao de um ataque atômico, para derreter e vitrificar esses blocos de pedra.

Mas Mohenjo-Daro - que foi projetada em quarteirões e com um sistema de encanamento superior aos usados na Índia e Paquistão atualmente - possuía espalhado nas ruas várias "formas negras de vidro". Descobriu-se depois que essas formas nada mais eram do que potes de argila que derreteram e vitrificaram sob intenso calor!
É interessante notar que, quando Alexandre "O Grande" invadiu a Índia (há mais de 2000 anos atrás) seus historiadores relatam que, num certo ponto da batalha foram atacados por "brilhantes escudos voadores" que mergulharam contra o seu exército e assustaram a cavalaria.

Outras armas fantásticas, presentes no Mahabharata, são o Dardo de Indra, operado através de um "refletor" circular. Quando ligado, produzia uma "coluna de luz" que consumia tudo o que tocava. É o que hoje nós conhecemos por "laser" (Isso me lembra Austin Powers 2!). Em outro trecho do poema o herói (Krishna) está perseguindo seu inimigo, Salva, no céu, quando o Vimana de Salva fica invisível (assim como os UFOs fazem hoje em dia). Krishna imediatamente usa mão de uma arma especial: "Eu rapidamente disparei uma flecha incandescente, que matava guiando-se pelo som". (James Bond não faria melhor... e isso foi escrito há mais de 6.500 anos!)