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O amor ao dinheiro não traz felicidade!

Dinheiro amor ao dinheiro

Preocupado com os bens, o rico talvez não tenha uma noite de descanso tranqüila. Salomão escreveu: “Doce é o sono de quem serve, quer seja pouco quer muito o que ele come; mas a fartura do rico não o deixa dormir.” — Eclesiastes 5:12.

Quando se preocupa ao extremo com a possível perda da riqueza, a pessoa talvez não perca só o sono. Descrevendo o avarento, Salomão escreve: “Todos os seus dias ele come na própria escuridão, com muito vexame, com doença da sua parte e com causa para indignação.” (Eclesiastes 5:17) Em vez de derivar felicidade da sua riqueza, ele come ‘com vexame’, como se reclamasse até de ter de gastar dinheiro para comprar o alimento. Esse estado mental doentio pode contribuir para uma saúde ruim. Por sua vez, a saúde ruim aumenta a ansiedade do avarento, pois o impede de conseguir ainda mais riquezas.

Talvez isso o faça lembrar-se do que o apóstolo Paulo escreveu: “Os que estão resolvidos a ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitos desejos insensatos e nocivos, que lançam os homens na destruição e na ruína. Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda sorte de coisas prejudiciais, e alguns, por procurarem alcançar este amor, . . . se traspassaram todo com muitas dores.” (1 Timóteo 6:9, 10) Para conseguir dinheiro, as pessoas enganam, mentem, roubam, se prostituem e até cometem assassinato. O resultado é que a pessoa é afligida por dores emocionais, físicas e espirituais por tentar conseguir e manter as riquezas. Será que isso lhe parece um meio de encontrar felicidade? Dificilmente!

Esteja contente com o que tem

Salomão tinha mais a dizer sobre um conceito equilibrado das riquezas. Ele escreveu: “Assim como se saiu do ventre da mãe, nu se irá novamente embora, assim como se veio; e não se pode levar absolutamente nada pelo seu trabalho árduo, que se possa levar junto na mão. Eis que a melhor coisa que eu mesmo vi, que é bonita, é que a pessoa coma, e beba, e veja o que é bom por toda a sua labuta com que trabalha arduamente debaixo do sol pelo número dos dias da sua vida que o verdadeiro Deus lhe deu, pois este é seu quinhão.” — Eclesiastes 5:15, 18.

Essas palavras mostram que a felicidade não vem do esforço para juntar riquezas, sem saber se estaremos vivos para desfrutar delas no futuro. É muito melhor estar satisfeito com os resultados do nosso trabalho árduo e alegrar-nos com eles. O apóstolo Paulo expressou um pensamento similar em sua carta inspirada a Timóteo, dizendo: “Não trouxemos nada ao mundo, nem podemos levar nada embora. Assim, tendo sustento e com que nos cobrir, estaremos contentes com estas coisas.” — 1 Timóteo 6:7, 8; note Lucas 12:16-21.

A chave da felicidade
Salomão tinha tanto riquezas quanto sabedoria divina em abundância. Mas ele relacionou a felicidade com a sabedoria, não com o dinheiro. Disse: “Feliz o homem que achou sabedoria e o homem que obtém discernimento, porque tê-la por ganho é melhor do que ter por ganho a prata, e tê-la como produto é melhor do que o próprio ouro. Ela é mais preciosa do que os corais, e todos os outros agrados teus não se podem igualar a ela. Na sua direita há longura de dias; na sua esquerda há riquezas e glória. Seus caminhos são caminhos aprazíveis e todas as suas sendas são paz. Ela é árvore de vida para os que a agarram, e os que a seguram bem devem ser chamados de felizes.” — Provérbios 3:13-18.

Por que a sabedoria é superior aos bens materiais? Salomão responde: “A sabedoria é para proteção, assim como o dinheiro é para proteção; mas a vantagem do conhecimento é que a própria sabedoria preserva vivos os que a possuem.” (Eclesiastes 7:12) Embora o dinheiro dê uma certa segurança, permitindo que a pessoa compre o que precisa, a sabedoria pode proteger, impedindo-a de correr riscos que poriam sua vida em perigo. Além de poder salvar a pessoa duma morte prematura, a sabedoria verdadeira, por se basear no temor correto de Deus, conduz à vida eterna.

Por que a sabedoria divina traz felicidade? Porque a felicidade verdadeira só pode vir de Deus. A experiência mostra que a felicidade genuína só pode ser obtida pela obediência ao Altíssimo. A felicidade duradoura depende duma condição aprovada perante Deus. (Mateus 5:3-10) Se aplicarmos o que aprendemos do estudo da Bíblia, cultivaremos “a sabedoria de cima”. (Tiago 3:17) Essa nos dará a felicidade que as riquezas nunca nos poderão dar.

Arranjo: JTC