Se te assustaste com o título, certamente vais ficar ainda mais impressionado com o relato que se segue deste profissional de saúde. O momento é propício para a reflexão, sem generalizar ou tentar procurar respostas fáceis, sobre uma verdadeira máfia da doença.
A intenção é fazer você reflectir. Esta é a verdade do sistema farmacêutico, onde profissionais ganham comissões, viagens, jantares e congressos, tudo para que simplesmente prescrevam medicamentos à população. Sem dúvida alguma esta é uma das reportagens mais assustadoras que verá em termos de saúde, sobre uma verdadeira máfia da doença.Denúncia médica:
“Esta é uma história verídica que presenciei e vou, com toda certeza, fazê-los pensar muito. Vou resumi-la para que entendam o recado directamente: Gustavo (nome fictício) descobriu que era portador de um tumor de recto (cancro do intestino) há alguns meses.
Estava bem, mas com única queixa de sangramento ao evacuar. Desespero familiar e pessoal, primeiro caso na família, homem jovem (50 anos), de hábitos de vida e alimentação saudáveis. Foi levado aos especialistas conhecidos como “professores”, “PhDs” e a decisão foi tomada: apesar de não haverem evidências de metástase, ele entraria no protocolo da Quimioterapia seguida de Radioterapia e depois seria submetido a cirurgia curativa.
Como ele tem médicos na família, a decisão teve forte apoio familiar e confiança total no protocolo indicado. No seu caso, indicaram uma Quimioterapia nova, com doses orais e um tratamento particular. Naquele “jogo” habitual de um médico mandando pro outro para estabelecerem um tratamento “ideal”, o tratamento foi iniciado.
Lembro como se fosse hoje, de ter passado algumas noites a pensar sobre o que eu poderia fazer para ajudá-lo, muito do que eu aconselharia, poderia trazer sérios problemas sociais de minha opinião, com a opinião mais ortodoxa dos familiares médicos. Passei dias a pensar na frase que ouvira não só de um de meus maiores mestres, Dr. Lair Ribeiro, bem como da boca de outros muitos cientistas desvinculados às indústrias farmacêuticas: “Grande parte dos pacientes com Cancro não morrem do cancro, mas sim das Quimioterapias”.
Decidi ir até ele, e ainda no primeiro dia de seu tratamento fui claro e objectivo. Disse-lhe que se fosse Eu, no seu caso, sem metástases, não faria Quimioterapia. O motivo é longo, mas fundamentalmente baseado no facto de que ninguém sabe o que pode acontecer de efeitos colaterais com estes venenos. Se fosse realizada somente a Radioterapia na procura de diminuir o Tumor e, posteriormente uma Cirurgia para removê-lo, com toda certeza a segurança era muito alta de resolução do problema.
Portanto, Quimioterapia para que? Para talvez uma possibilidade de, no futuro, não ter recidiva? E como acreditar nisso, se nunca comparamos os indivíduos com eles mesmos para saber se realmente vale a pena ou não nestes casos? Vejam bem, estou a falar sobre um caso isolado, pois em outros tipos de tumores, as abordagens podem ser diferentes e mesmo na minha opinião sobre a Quimioterapia, pode ser positiva.
Mas isso me motivou a pesquisar, pesquisar e ver que por coincidência, a única classe de medicamentos NO MUNDO que até hoje nunca precisou de ser comparada a placebo (pílula de farinha ou açúcar), foram os Quimioterápicos. Muito estranho, pois a resposta da indústria farmacêutica é que esta doença é muito importante, que não há espaço para se comparar com placebo.
Então, resumindo:
Nunca testamos a diferença das quimioterapias em termos de recidiva, com tratamento placebo!
Milhares de pessoas morrem por efeitos adversos destes venenos!
Se realizar a cirurgia estaremos “livrando-nos” do problema!
Só Deus sabe se no futuro haverá recidiva (existem muitos detalhes aqui a serem ditos)!
Bom, não tinha como eu não ir lá e falar com aquele homem, colocar para fora a angústia que me prendia ao conhecimento que tinha comigo. Ao mesmo tempo sabia que seria somente uma voz, que apesar de ter muita confiança por parte dele, não transcenderia a opinião daqueles super especialistas. E na verdade, inclusive quando fui até o Dr. Lair Ribeiro para pedir-lhe opinião, fui aconselhado a não interferir, por diversos motivos. A evolução do tratamento passou a ser drástica e triste, pois já no quarto dia da quimioterapia o homem estava numa situação absolutamente debilitada, nem parecia mais aquele homem enérgico e com toda vida que conhecera e já aproximadamente no sétimo dia ele teve que ser internado num hospital de médio porte.
A situação agravou-se, a CTI daquele hospital não tinha condições para atendê-lo quando o quadro evoluiu para insuficiência respiratória, e graças então ao familiar, depois de muita luta para tentar conseguir uma vaga num hospital que pudesse mantê-lo vivo, a transferência foi feita.
Situação de tristeza familiar, transtorno para toda aquela família que teve que se deslocar para lutar junto daquele homem diariamente, desestabilização financeira, psicológica, enfim aquela história que não desejamos nem aos nossos piores inimigos (para quem os tem).
Os efeitos da Quimioterapia mantiveram-no em coma por quase 3 meses e, coincidentemente, na cama ao lado (num dos melhores e mais bem equipados hospitais), também estava uma pessoa em coma devido a efeitos colaterais de quimioterápicos.
Luta comoção. Eu mesmo visitei-o frequentemente e fiz questão de encostar-me a ele e incentivar todos os familiares que fizessem a higiene adequada e também o fizessem, ao contrário de todos os “avisos”, para encostar o mínimo possível no paciente pelo risco de infecção.
Mas pedi que todos tivessem somente pensamentos positivos, concentrassem as suas energias em coisas boas e nunca em tristeza e piedade por aquela situação.
Quem chegasse ao lado dele, apesar da cena assustadora inclusive para médicos, com a pele completamente alterada e parecendo queimada, sem cabelos, emagrecimento com edema generalizado e todos os aparelhos possíveis, tinha que sorrir, conversar com ele em tom firme, ter certeza de que melhoraria e passando através das mãos sobre qualquer parte de seu corpo, um feixe de energia potente, de luz amarelo ou dourado brilhante (baseado em conceitos CROMOTERÁPICOS milenares).
Bem, mas passados 3 meses ele saiu do coma, indo contra qualquer opinião médica possível, pois todos eram enfáticos em dizer que as hipóteses eram mínimas (e eu como médico sei que estavam ali a falar exatamente a verdade dos factos). Saído do coma foi para a cama e, após mais 1 mês a recuperar-se, conseguiu sair do Hospital, porém com o seu foco do problema (o Cancro), absolutamente em segundo ou último plano.
O objectivo durante toda internação, foi salvar a sua vida dos efeitos da Quimioterapia e só. E a partir do momento em que se iniciou o quadro dos efeitos maléficos, sabem quantas vezes aquele médico professor PhD e super especialista que indicou o tratamento, se pronunciou ou ao menos foi até o hospital ver o que tinha acontecido e explicar o porque? NENHUMA!
Parece brincadeira, mas não é! O trabalho daquele profissional foi simplesmente indicar uma droga (sabe-se lá com quais reais motivos) e lavar as mãos para o que poderia ou não acontecer, afinal de contas, ele estaria protegido pelo Protocolo.
Todos prescreveriam algum quimioterápico, pois faz parte do protocolo de tratamento. Mas querem saber o que eu penso? Desculpem-me a expressão, mas “que se dane o protocolo”, não estamos a tratar robôs nem animais irracionais! Lidar com pessoas, necessita individualização de condutas, personalização de opções terapêuticas e análise criteriosa de riscos X benefícios.
Máfia da Doença, médicos que podem matar pacientes
Se este tipo de conduta pode levar o paciente à morte sem nenhuma garantia de que no futuro irá de facto evitar uma recidiva, ao passo que o outro tratará directamente o problema, o mínimo desejável e esperado é que as coisas sejam esclarecidas com paciente e família. O mínimo é honestidade, ponderação, humanização. E depois do problema, simplesmente dizer que ele caiu na estatística e que poderia acontecer, e que a culpa é do cancro? Nem se quer ir até o Hospital e a família ser obrigada a contratar, em caráter obrigatório e particular, um médico que possa acompanhar e tentar resolver a situação dentro do CTI, tornando-se o médico responsável? Parece piada, sinceramente!
Sim, revolta, mesmo eu sendo médico, sabendo que a maioria dos médicos não compactua com estas atitudes, mas também sabendo que, como os próprios familiares médicos fizeram, acabamos por acreditar que era realmente a única e correcta opção, pois aprendemos nas universidades que os protocolos devem ser seguidos independentes do caso e atrás disto, nos escondemos e eximimos da responsabilidade da consciência pessoal literalmente.
E esperem aí, porque a história ainda não terminou! Um dos efeitos colaterais dos quimioterápicos foi uma queimadura extensa também a nível interno das mucosas e o esófago estenosou (fechou, colou). Resultado disto: alimentos não passam mais pelo aparelho digestivo e ele está a ser obrigado a alimentar-se por uma sonda colocada através da pele directamente no estômago todos os dias, mesmo após 3 meses fora do Hospital.
(Neste período ele está a recuperar-se, que fique claro, não do cancro, mas da quimioterapia), alimentando-se por sonda, ou seja, necessita sempre de ajuda para o preparo, caminhando agora com muletas, pois passou boa parte do tempo sem conseguir firmar as pernas devido a uma grande perda de massa muscular e, enfim, a tentar estar recuperado para a próxima etapa.
A situação actual é que ele retomou somente a radioterapia para tentar desta vez diminuir o Tumor, depois será submetido a uma cirurgia para removê-lo, depois recuperação e, por último, a parte mais delicada e perigosa: tentativa de reconstrução do aparelho digestivo através de uma complicada cirurgia.
Mas vamos aos factos e deixem-me tentar respirar profundamente, secar os meus olhos cheios de lágrimas, e pontuar o objectivo desta minha publicação: será realmente que estamos no caminho correcto? É esta A MEDICINA AVANÇADA que temos em pleno 2014? Como confiar neste tipo de abordagem? Quais são os interesses que estão a mover parte de nossa ciência? As questões são inúmeras, eu tenho boa parte das respostas e você deve tentar construir as suas, pois já lhes dei aqui muita informação para o fazer.
Gostaria de lembrar que NUNCA tenho objectivo de generalizar uma comunidade inteira de médicos, nem mesmo das especialidades.
A você, que está a ler esta publicação, agradeço por fazer parte de uma corrente a procura de mudanças. Agradeço o interesse pela saúde e peço que partilhe, principalmente as reportagens, pois precisamos acordar para uma realidade diferente. É injusto generalizarmos classes, porém se quisermos justiça devemos fazer a nossa parte para atingi-la.
Esta ligação tão próxima de indústrias farmacêuticas com médicos, os pagamentos de comissões, aquele programa “ROPP” que contabiliza, identifica e recompensa os profissionais que mais receitam um ou outro fármaco, que paga congressos, jantares, reformas e enchem os consultórios médicos de representantes com as suas AMOSTRAS “grátis” não são o caminho correcto e todos nós. Compartilha já com teus amigos e familiares, todos merecem saber desse lado da história que não nos contam!
Fonte: doutissima.com.br