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Ebola, OMS declara "emergência de saúde pública" global

A Organização Mundial de Saúde acaba de declarar o surto de Ebola na República Democrática do Congo como uma "emergência de saúde pública de importância internacional".

O surto, que está ativo há um ano, apesar dos esforços agressivos para erradicá-lo, já causou 1.660 mortes e, poucos dias atrás, chegou a uma das maiores cidades do país, ameaçando internacionalizar a epidemia.


A declaração, que muitos vêm pedindo há meses, poderia aumentar os fundos e recursos para conter a epidemia.

Por sua parte, o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus pediu um esforço internacional para conter o que descreveram como o mais difícil surto da história: "É hora de o mundo tomar nota", disse ele.

Esta é a quinta emergência de saúde pública de importância internacional declarada pela OMS: a pandemia de gripe H1N1 de 2009, pólio em 2014, o surto de Ebola 2014-2016 na África Ocidental e o surto de zika na América Latina em 2016.

A última vez que esta emergência de saúde foi ativada foi na epidemia de 2014 que, entre outros, tirou a vida do missionário Miguel Pajares e quase matou a enfermeira Teresa Romero, dois dos casos mais conhecidos na Espanha.


Já naquela ocasião, o Hospital La Fé e San Juan de Alicante eram os centros de saúde responsáveis ​​por atender os afetados, o que levou, no caso do campus de Valência, a palestras para o pessoal de saúde sobre como agir antes de possíveis sofredores de Ebola.

Agora a situação é reproduzida embora, no momento, sem a psicose de cinco anos atrás. Portanto, do sindicato da UGT eles preferem ser cautelosos e ter registrado uma carta dirigida à gerência do Hospital La Fe, na qual ele insta a administração do departamento a "intensificar as medidas preventivas estabelecidas a esse respeito".
"Solicitamos que um programa de treinamento para profissionais deste departamento destinado aos serviços e unidades expostos aos cuidados e cuidados relacionados ao vírus seja retomado", afirmam.
"É essencial transferir novamente, como foi feito anteriormente, o conhecimento necessário para lidar com esse tipo de caso com total profissionalismo".
Além disso, acrescentam, "seria necessário rever os protocolos aprovados a esse respeito para implementar, se necessário, qualquer modificação ou atualização do procedimento, itinerário e processos no cuidado de qualquer possível paciente afetado pelo vírus".
"Não pretendemos ser alarmistas, mas não podemos ignorar a possibilidade de que já vivemos neste hospital há anos", destacam.