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Explosão Solar e Tempestades Geomagnéticas

Solar tempestade
Explosão Solar
Também chamada de erupção, flare ou rajada, a explosão solar acontece quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada.
Os flares produzem forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama.
Como consequência das explosões solares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Classificação
Quando observadas dentro do espectro de raios-x, entre 1 e 8 Angstroms, os flares produzem um intenso brilho ou clarão e sua intensidade que permite classificar o fenômeno.
Os flares de Classe X são intensos e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. Em casos extremos podem causar colapso em sistemas de distribuição de energia elétrica, panes em satélites, destruir transformadores e circuitos eletrônicos.
As rajadas da Classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de classe M.
Por fim existem as rajadas de Classe C, fracas e pouco perceptíveis aqui na Terra.

Tempestades Geomagnéticas 
Depois de ejetadas, as partículas levam aproximadamente três dias para cruzar os 150 milhões de quilômetros que separam o Sol do nosso planeta.

Quando atingem cerca de 60 mil km de altitude, as partículas são desviadas pela magnetosfera terrestre em direção aos polos. Na atmosfera superior dessas regiões elas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação nos comprimentos de onda do verde e do vermelho respectivamente.
Esse efeito luminoso é chamado aurora (foto a baixo).
solar aurora
Quanto maior a atividade solar, mais intensas são as auroras, que recebem o nome de boreais quando ocorrem próximas ao polo norte e austrais quando próximas ao polo sul.
Normalmente, as auroras ocorrem entre 60 km e 150 km de altitude.
Prejuízos
Anualmente, as explosões solares são responsáveis por aproximadamente 1 bilhão de dólares em prejuízos e quem mais sofre com essas perdas são as concessionárias de energia elétrica e equipamentos de satélites, que por estarem em órbita não recebem a proteção das camadas mais altas da atmosfera, que bloqueiam as partículas solares, principalmente os raios-x.
solar eventos

Acompanhe eventos no seguinte link: http://www.apolo11.com/atividade_solar.php
Arranjo: JTC